O apresentador e comentarista da TV Capital, José Carlos Lopes abordou sobre o rebaixamento do Goiás para Série B 2024. Ao Diário de Goiás, o jornalista apontou “culpa” dos dirigentes Paulo Rogério e Edminho Pinheiro e Harlei Meneses, responsáveis pela escolhas de técnicos e jogadores para este ano.
Os responsáveis pelo rebaixamento do Goiás são os dirigentes, principalmente o presidente-executivo Paulo Rogério Pinheiro do Conselho Deliberativo Edminho Pinheiro e o Harlei Meneses. Esses são os três principais dirigentes, os que tocaram o futebol durante esse período e erraram demais nas contratações. Nenhuma contratação, a exceção do Morelli, deu certo. Então o Goiás contratou muito, mas jogadores que não vingaram, que não deram certo. Em gestões anteriores, em anos anteriores, o Goiás acertou muito nas contratações, principalmente a do Pedro Raul recentemente. E dessa vez o Goiás errou o feio e isso custou caro, o Goiás, o rebaixamento.
O principal erro do Goiás nessa temporada foi sem dúvida alguma sobre contratações. As contratações não deram certo, o técnico Gútamo Ferreira não deu certo, a improvisação do Emerson Ávila estava dando certo, mas ele deu declarações que feriram o ego, o sentimento dos dirigentes esmeraldinos e ele acabou liberado e veio o Armando Evangelista que tinha feito um grande campeonato pelo Arouca lá em Portugal, mas que aqui também não conseguiu desenvolver o seu trabalho, até porque as contratações vindas através dele também não foram boas. Então eu insisto de que o erro principal do Goiás foi nas contratações de treinadores e também, principalmente, de atletas, de jogadores para a temporada.
A esperança para 2024 é que com o dinheiro em caixa, com um novo jeito de administrar, o Goiás volte a reinar no futebol da Série B. O Goiás tem tido passagens, nesses últimos anos foram quatro na Série A e quatro na Série B. Então o Goiás tem passado um ano sim e outro não na Série B, ganhou gosto por essa competição. Agora é um formato mais engessado, mais burocrático, porque você já tinha dois conselhos, o fiscal e o deliberativo, e agora também tem o dia de administração, com três gestores ligados ao clube, aos sócios proprietários, que agora tem um novo nome, uma nova nomenclatura, e dois que são contratados do mercado. Isso, para mim, oferece uma lentidão maior, principalmente na gestão do futebol. Mas é uma expectativa, com o dinheiro em caixa, a esperança de que o Goiás volte a reinar. Na série B como sempre fez.