12 de setembro de 2024
Cidades

Após questionamento do MPF, governo de Goiás frisa que mantém 8 hospitais de campanha em funcionamento

HCamp de Goiânia, o maior da rede estadual. (Foto: Divulgação)
HCamp de Goiânia, o maior da rede estadual. (Foto: Divulgação)

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) informou ao Ministério Público Federal (MPF) que mantém oito hospitais de campanha para tratamento de pacientes com covid-19. A resposta veio após solicitação de esclarecimento por parte do MPF.

O governo do estado ressaltou que, dos nove HCamps abertos em Goiás, apenas um foi fechado. Trata-se do HCamp de Águas Lindas, que foi construído de forma provisória pelo Ministério da Saúde.

Na resposta enviada ao MPF, a SES-GO informa que as demais oito demais unidades seguem em pleno funcionamento. Além disso, destaca a pasta, houve investimento para a extensão do quantitativo de leitos, por meio de convênios com municípios e ampliação da rede própria, com foco na regionalização da saúde.

O governo goiano pontuou ainda que todos os oito hospitais de campanha instalados pelo Estado são de alvenaria e, portanto, ficarão como legado pós-pandemia.

Das oito estruturas, quatro foram estadualizadas logo no início da pandemia: em Formosa, Jataí, Luziânia e São Luís de Montes Belos. As demais, localizadas em Itumbiara, Goiânia, Porangatu e Uruaçu, tiveram outros processos de estruturação. A rede estadual agora mantém leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em 21 municípios goianos.

Para o titular da SES, Ismael Alexandrino, todo esse processo impacta positivamente na saúde dos goianos. “Buscamos otimizar cada recurso, transformando-o em atendimento à população”, ressaltou. O quantitativo atual de 1.250 leitos dedicados à Covid-19, sendo 451 leitos críticos, supera em muito o total de estruturas do período anterior à pandemia.

Hospital desativado

O HCamp de Águas Lindas foi desativado em 22 de outubro do ano passado, quando se encerrou o contrato e manutenção pelo Ministério da Saúde, que decidiu não renová-lo.

Ao MPF, a SES-GO informou que, na ocasião, foi elaborado um plano de desmobilização para assegurar a assistência necessária aos pacientes que dependiam de atendimento na unidade. “Todo o processo para desmobilizar o hospital foi realizado sem qualquer risco às pessoas assistidas no local, que foram levadas para unidades de saúde estaduais”, destacou a pasta.

Os equipamentos e insumos que estavam no local, esclareceu o governo, foram listados e voltaram ao almoxarifado da SES-GO. Posteriormente, eles foram redistribuídos para outras unidades.

Segundo o governo, a pesquisa foi acompanhada pela empresa Progen, que era a contratada pelo Ministério da Saúde para cuidar de toda a estrutura física modular do Hospital de Campanha de Águas Lindas e registrou declaração de anuência e recebimento dos bens federais que foram devolvidos.


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