O presidente da Associação Goiana de Ex-prefeitos (Agexp), Ronan Batista, bem que tentou adiar, mas está confirmado o evento, no sábado (16/07), que definirá os rumos do PSDB nas próximas eleições em Goiás.

Na ocasião, os militantes do partido decidirão se Marconi Perillo deve concorrer a governador ou senador, dois cargos que ele já ocupou no passado. A tendência, na avaliação de lideranças tucanas, é de escolha pela primeira opção.

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Caso a pré-candidatura do ex-governador ao Palácio das Esmeraldas seja confirmada, o PSDB terá menos de um mês para montar a chapa majoritária.

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Para ocupar a vaga de senador, há uma expectativa de atrair eventuais dissidentes da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), como Luiz do Carmo (PSC), que busca a reeleição.

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Por enquanto, devido à federação a nível nacional, a única legenda que tem aliança com o PSDB em Goiás é o Cidadania, que não reivindica necessariamente um espaço na chapa.

Por outro lado, se Marconi decidir disputar o Senado, ao PSDB restará as seguintes opções: ter candidatura isolada, lançar um nome para o governo estadual apenas para marcar território ou compor com um pré-candidato a governador de outro partido.

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Os tucanos já flertaram com duas possibilidades de aliança: com o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (Patriota) e o PT, que oficializou a o pré-candidatura do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Wolmir Amado.

Em relação a Mendanha, é grande a resistência de alguns de seus aliados, principalmente do presidente estadual do Patriota, Jorcelino Braga, a uma composição com o PSDB.

Quanto ao PT, a maioria dos petistas até aceitaria uma aliança com Marconi, desde que ele subisse no palanque do ex-presidente Lula, o que não teria gerado interesse no tucano.

Uma outra possibilidade, que, apesar de pequena, ainda existe e era tida como praticamente certa no início das movimentações, é a do ex-governador ser candidato a deputado federal.

Nesse caso, ele teria condições de ajudar a eleger uma bancada maior de tucanos na Câmara dos Deputados, e o PSDB poderia indicar a vice em alguma chapa, cargo que está mais em aberto que o de senador.

Pela sua força no Entorno do Distrito Federal, a deputada estadual Lêda Borges seria a alternativa mais provável, com espaço nas chapas tanto de Mendanha quanto de Wolmir, e até mesmo do deputado federal Major Vitor Hugo (PL).

O encontro do dia 16 de julho, em resumo, encerra uma fase do jogo político do PSDB goiano e, ao mesmo tempo, inicia outra, que não terá de ser concluída de forma mais rápida.

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