O corte na Selic, a taxa básica de juros, anunciado na quarta-feira (11) pelo Copom, causou repercussões imediatas nas linhas de crédito de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que também reduziram as taxas.
Com a baixa história de 4,5% ao ano da Selic, o BB cortou custos dos financiamentos menores de pessoas físicas e jurídicas. A Caixa ainda vai confirmar as novas condições nesta quinta-feira (12).
“O Banco do Brasil realiza, periodicamente, realinhamento técnico de suas taxas como forma de ajustar seus preços à prática concorrencial. As novas condições que entram em vigor a partir da próxima segunda-feira (16) reforçam o posicionamento do BB em sempre oferecer a melhor relação custo-benefício para seus clientes”, diz nota do banco.
As linhas de crédito automático passam a ter taxas mínimas a partir de 2,87% ao mês e as linhas de crediário vão ter taxas a partir de 3,11% ao mês. A linha de crédito para imóvel próprio foi reduzida de 1,34% ao mês para 1,30% ao mês na faixa mínima; e de 1,72% para 1,68% ao mês na faixa máxima. Os novos valores para todas as linhas podem ser consultados no site do banco.
Apesar dos cortes de BB e Caixa, outras instituições financeiras ainda não revelaram planos para diminuir as taxas de juros e financiamentos. No Cheque Especial, por exemplo, de acordo com o último relatório do BC, os bancos seguem cobrando taxas que variam de 19,79% ao ano a 488,84% ao ano. Banco do Brasil e Caixa cobram, respectivamente, 291,75% ao ano e 193,47% ao ano.
Não é a primeira vez que os bancos promovem reduções após a queda da Selic. Em outubro, após bancos privados, a Caixa Econômica Federal anunciou redução de até 1 ponto percentual nas taxas de juros para os financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE). A menor taxa foi reduzida para 6,75% ao ano; e a maior para 8,5% ao ano.
*- Com informações da Agência Brasil