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Após irregularidades na vacinação, Manaus mantém imunização suspensa

Depois de ser interrompida nesta quinta-feira (21), a vacinação contra covid-19 dos profissionais de saúde que atuam em Manaus continua suspensa hoje. Segundo a prefeitura, a imunização na capital amazonense foi interrompida para que houvesse uma reprogramação na distribuição de doses, em meio a denúncias de aplicação em pessoas fora do público prioritário, que são profissionais que atuam na linha de frente contra a pandemia.

A suspensão duraria 24 horas, mas nesta sexta-feira (22) a capital informou que a vacinação ainda não foi retomada.   

“A vacinação dos profissionais de saúde que atuam em Manaus ainda não foi reiniciada. Estão sendo discutidos com o estado os ajustes finais e a logística de distribuição das doses. Tão logo a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informe ao município a listagem com locais e nomes dos profissionais a serem vacinados, toda a programação será retomada”, informou, em nota, o Departamento de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde.

O consenso entre prefeitura e Secretaria Estadual de Saúde é que, nesse primeiro momento de vacinação, o profissional que está mais exposto ao novo coronavírus terá prioridade. A vacina deve ser dada para quem trabalha nas unidades de referência, de média e alta complexidade, para quem tem contato direto com pacientes com covid-19, levando em conta fatores como comorbidade e idade. Na quinta-feira, antes da imunização ser suspensa, só quem trabalha na ambulâncias do Samu havia recebido a dose.

Desvio

Ainda em Manaus, houve também uma polêmica em relação a fotos de vacinação. O prefeito de Manaus, David Almeida, falou sobre uma portaria proibindo fotos de vacinação, numa transmissão ao vivo nas redes sociais.

No vídeo, David Almeida disse que circulam fotos de pessoas fora do grupo prioritário sendo vacinadas. Alegou que não são vacinas contra a covid-19, e sim contra outras doenças. Segundo ele, são fake news.

O Ministério Público do Amazonas vai apurar as notícias de que houve desvio de vacinas para pessoas que não pertencem ao grupo prioritário.

O Tribunal de Contas da União (TCU), por sua vez, começou nesta semana um grande levantamento de informações referentes aos planos estaduais de vacinação contra a covid-19, com destaque para o mapeamento dos grupos prioritários, mecanismos para assegurar o respeito a essas prioridades e a logística de distribuição e aplicação dos imunizantes.

Diario de Goiás

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