Eleito presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) na última sexta-feira (19), Rafael Lara definiu a campanha como a mais disputada da história. Foram quatro candidatos, e ele levou 39,57% dos votos. O presidente eleito, várias vezes, enfrentou acusações de vinculação política da chapa da situação.
Durante toda a campanha, Lara negou que a atual diretoria da OAB-GO mantenha relações com governos. Ele disse ao DG que os boatos quiseram criar fatos políticos na eleição e garantiu a independência da Ordem.
“A grande maioria (das acusações) era uma construção política oportunista naquele momento, tentando gerar um fato político. Mas recebemos com tranquilidade e apresentamos a verdade, tanto que a advocacia entendeu e reconhece isso. Não temos vinculação partidária ou política a nenhum governo que seja. Nossa administração será pautada dessa forma. A OAB vai ser sempre independente. Suficientemente próxima para dialogar, pois é necessário, com os poderes instituídos, mas também ter uma distância saudável para que a gente possa se contrapor, reagir com energia, se necessário for, a qualquer questão. A OAB não pode ter preferência partidária”, destaca.
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Lara afirmou que, dentre os componentes da chapa, há pluralidade de pensamento político. “A chapa eleita tem representantes de todas as preferências políticas”, ressaltou o presidente eleito.
União da advocacia
Depois de uma eleição com acusações, Lara clama pela união dos advogados. Ele revelou também que recebeu uma ligação de Pedro Paulo de Medeiros, candidato que concorreu pela oposição, parabenizando-o pela vitória.
“As eleições ficaram. Precisamos de uma advocacia unificada. Não queremos levar a divisão que vemos em outras partes do país. Somos todos advogados. Ninguém pertence a um partido político”, frisou.
Veja a entrevista na íntegra
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