07 de agosto de 2024
RETOMADA

Após 118 dias de paralisação, greve de atores e roteiristas de Hollywood chega ao fim

Greve foi oficialmente encerrada na virada de quarta (8) para quinta-feira (9), posterior a uma oferta enviada pela AMPTP ao sindicato dos atores
Detalhes sobre o acordo ainda não foram divulgados, mas a espera-se que venha a público na sexta-feira (10). (Foto: Reprodução)
Detalhes sobre o acordo ainda não foram divulgados, mas a espera-se que venha a público na sexta-feira (10). (Foto: Reprodução)

A greve dos atores e roteiristas de Hollywood chegou ao fim! A informação foi dada pelo sindicato dos atores (SAG-AFTRA), na quarta-feira (8), afirmando que entraram em um acordo de forma unânime com a aliança de produtores (AMPTP). A greve foi oficialmente encerrada na virada de quarta para quinta-feira (9), após 118 dias de paralisação.

Os detalhes sobre o acordo firmado entre os grupos ainda não foram divulgados, mas a expectativa é que venha a público na próxima sexta-feira (10), posteriormente a aprovação de todos os membros do SAG-AFTRA. De acordo a revista Variety, o acordo prevê aumentos de 7% nos salários dos atores, sendo o valor dois pontos percentuais acima das negociações entre o sindicato e a aliança.

Os estúdios de Hollywood fizeram uma oferta final no começo desta semana, mas foi recusada pelo sindicado devido as questões de inteligência artificial, um dos principais temas da greve. Segundo os grevistas, a pontuação envolvia imagem escaneada dos atores para uso posterior às produções, sem necessidade de autorização. Com isso, a revista informou que o documento prevê proteções legais aos artistas contra uso de imagens por inteligência artificial.

Diante da negativa do início da semana, os estúdios reformularam o trecho referente a inteligência artificial, devolvendo a oferta revisada na terça-feira (7).

As negociações envolveram grandes nomes da indústria, como por exemplo os CEOs da Disney, Bob Iger, da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, e da Netflix, Ted Sarandos.

A paralisação impediu lançamentos importantes e gerou danos financeiros graves à indústria. Além disso, houve congelamento da produção de filmes e séries, derretendo 41% da produção audiovisual no último trimestre.


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