29 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:34

Aplicativo facilita registro de óbito em Goiânia

Ilustração: Cemitério Parque Memorial de Goiânia
Ilustração: Cemitério Parque Memorial de Goiânia

A Prefeitura de Goiânia, em parceria com a Corregedoria Geral de Justiça, inaugurado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), lançou nesta quarta-feira (21), um aplicativo de Sistemas de Óbitos (Sisob). O aplicativo é um software que visa facilitar e informatizar os tramites sofridos pelas famílias enlutadas. O sistema que é pioneiro em Goiânia após quatro anos em processos, promete revolucionar toda cadeia funerária.

O aplicativo vai permitir integrar as ações de todos prestadores de serviços da cadeia funerária, o que torna o processo sofrido pelas famílias de forma presencial para informatizada.

Segundo a assessoria de imprensa do Semas, não é um aplicativo que a família baixa no celular, é um software que coordena os cartórios. “Essa ferramenta alimenta o sistema funerário para atender melhor as família enlutadas”.

Antes e Depois

Quando um ente querido falecia, as famílias tinham que passar por um grande procedimento entorno de quatro horas e meia até enterrar ou cremar a pessoa em óbito. Após os médicos ou legistas emitirem a declaração de óbito; teria que ir até o cartório de forma presencial pegar a certidão; se dirigir até o Semas para processar o cadastro de óbito; logo após ir até a funerária; emitir as taxas da prefeitura na loteria esportiva presencialmente; depois ir até a clínica de embelezamento, onde são arrumados os corpos; em seguida escolher a sala de velório e ir ao cemitério ou crematório.

Hoje o software permite que os profissionais do sistema funerário tenha interface com toda a cadeia. A partir de agora com o Sisob será assim: os médicos ou legistas emitem a declaração de óbito, lembrando que a emissão dos médicos continuam da forma tradicional, a família ainda tem que buscar o documento com o responsável; logo após dirigir-se a Semas, para que seja feito o cadastro de óbito; a partir dessa sequência os tramites foram informatizados. Após alimentar o cadastro no Sisob, o sistema emite um protocolo com os dados da pessoa falecida e aponta qual funerária irá fazer o serviço, caso não haja um plano; a família irá até a funerária, que vai preparar tudo, como clínica de preparação de corpos, sala de velório, cemitério ou crematório.

De acordo com assessoria, as certidões de óbito continuam sendo registradas pelo cartório. Ele serve como segunda via para garantir os trâmites judiciais e tratados de bens da família.

Melhorias

O Sisob Goiânia é auditável em qualquer momento do dia e da noite. São emitidos relatórios para cada profissional que alimentou o sistema através do CPF, de uma forma controlada e segura.

Segundo a assessoria, o sistema oferece agilidade e segurança, para os gestores públicos, para os empresários que tem permissão de uso e sobretudo, para as famílias enlutadas.

Além disso o novo procedimento promete acabar com as funerárias clandestinas. De acordo com a assessoria, não é mais possível captar famílias na UTI dos hospitais. Para explorar os serviços de póstumos é preciso ter uma permissão exploratória. No Estado são 14 funerárias com essa permissão. As clandestinas não pagam impostos e oferecem serviços ruins as famílias, como carros despreparados, motoristas mau treinados, sem uniforme, entre outros.

O Software inibe essa prática, pois funciona de forma digital. Após o cadastro de óbito, na hora de alimentar o sistema é emitido um protocolo com o nome da funerária que vai fazer o serviço, não é mais preciso ir até o local.

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