Após o ‘namoro’ do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltar a esquentar com o Partido Liberal (PL), marcando até a data para filiação do mandatário — na terça-feira (30) próxima –, o cenário político em Goiás pode sofrer alterações.
Com a nova casa de Bolsonaro, cria-se a expectativa para que os apoiadores do presidente também vão ao encontro do partido de Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Em Goiás, contudo, o presidente da Frente Conservadora de Goiás (FCG), Oséias Varão, diz que, por enquanto, os principais membros continuam no DC, devido à boa relação com o partido de Alexandre Magalhães.
“No caso da Frente Conservadora de Goiás, nós temos uma proximidade já estabelecida com o DC, o presidente do partido tem um respeito e uma consideração, faz muita questão da Frente no DC”, explica Oséias à reportagem do Diário de Goiás.
As dúvidas sobre o comportamento da presidência do PL em Goiás, com a filiação de Jair Bolsonaro, se o partido vai receber os bolsonaristas bem e dar a eles espaço na sigla gera uma fleuma ainda na FCG, por isso Oséias frisa que é preciso analisar antes de tomar decisões.
“Nós entendemos que é uma situação ainda muito incipiente, muito nova, não dá para tomar qualquer tipo de decisão. Temos que ver como é que essa situação vai repercutir aqui no estado, qual vai ser a postura da presidência do PL aqui no estado, se vai ter interesse de receber os bolsonaristas do estado e em quais situações”, pontua.
Com mais de 45 mil votos na eleição para a prefeitura de Goiânia, em 2020, outro eminente bolsonarista em Goiás o empresário Gustavo Gayer também disse ao DG que permanece na sigla, a despeito da filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL.
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