11 de agosto de 2024
Aparecida de Goiânia

Aparecida de Goiânia comprova três casos de reinfecção pelo coronavírus

Casos sobem em Goiás. (Foto: UFG)
Casos sobem em Goiás. (Foto: UFG)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou três casos de reinfecção pelo coronavírus em Aparecida de Goiânia. Os resultados que comprovaram que pacientes contraíram a covid-19 mais de uma vez foram divulgados na última sexta-feira (23).

Até o momento, a Fiocruz já registrou 14 casos de reinfecção pelo Sars-CoV-2 no país. Em todos eles, os pacientes realizaram o exame RT-PCR e testaram positivo para a covid-19 em duas ocasiões diferentes, dentro de um intervalo de mais de 90 dias.

Dois dos três aparecidenses foram reinfectados pela linhagem P.1, conhecida como variante de Manaus.

Um dos reinfectados é um homem de 60 anos, hipertenso, assintomático no primeiro episódio e que 94 dias depois testou positivo mais uma vez para a covid-19. Já o segundo caso refere-se a uma mulher de 25 anos, com bronquite, que se reinfectou em um intervalo de 188 dias. E o terceiro caso é de um homem de 25 anos, sem comorbidades, que se infectou novamente 225 dias depois. Esses dois últimos relataram sintomas mais leves na segunda vez que manifestaram a doença e ambos foram reinfectados pela variante P.1.

Programa de sequenciamento

Aparecida de Goiânia tem um programa de sequenciamento genômico, em parceria com laboratório contratado, que analisa as linhagens do coronavírus que circulam na cidade. Já foram coletadas 126 amostras, das quais 97 já tiveram análise completa. Desse total, 46 são do ano passado e outras 51 deste ano.

Nas amostras de 2020, Aparecida não encontrou variantes com mutações relevantes. Porém, as amostras coletadas mostraram uma incidência de 58,8% da P.1 e 3,9% da britânica B.1.1.7.

“Dos 22 pacientes com menos de 60 anos e sem comorbidades que desenvolveram formas graves e precisaram de internação em UTI, 19 foram infectados por essas duas variantes, que juntas foram responsáveis pela contaminação de 86,3% dos pacientes desse grupo estudado”, explica a diretora de Avaliação de Políticas de Saúde da Secretaria de Saúde de Aparecida, Érika Lopes, responsável também pelo Programa de Sequenciamento Genômico.


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