19 de novembro de 2024
Goiânia • atualizado em 13/02/2020 às 00:52

Vídeo/Caso Ana Clara: Polícia detalha investigação e morte de assassino

Luís Carlos, morreu em confronto com a polícia, na periferia de Goiânia
Luís Carlos, morreu em confronto com a polícia, na periferia de Goiânia

Em entrevista coletiva, representantes da Polícia Militar e da Polícia Civil de Goiás explicaram detalhes da investigação que descobriu que a menina Ana Clara Pires da Silva Camargo, foi raptada e morta por Luis Carlos Costa Gonçalves.

Segundo o Coronel Divino Alves, comandante da Polícia Militar, ressaltou que a integração entre a corporação e a Polícia Civil foi fundamental para a descoberta do assassino. “Infelizmente, não atendendo a determinação do Estado (….) reagiu e veio a óbito”, destacou. “Lamentamos, profundamente, não ter encontrado essa criança com vida”, completou.

Caso Ana Clara: Falsas informações atrapalham investigação

O Tenente Coronel Ricardo Mendes, chefe do setor de comunicação da PMGO, explicou que na manhã de hoje, o veículo foi localizado na zona rural de Santo Antônio, entre Goiânia e Nova Veneza. O denunciante, mantido em sigilo, informou que uma pessoa foi avistada no local. Essa situação desencadeou a identificação do proprietário, Luis Carlos Costa Gonçalves. 

Numa ligação telefônica, o representante da PM, localizou o acusado de assassinato que, nervoso pelo contato, afirmou: “Eu vou me entregar, eu não queria fazer aquilo”. Em seguida, ele desligou. Assim, os PM’s voltaram ao local onde o carro foi encontrato e, há 30 metros do local, encontraram o corpo da menina Ana Clara.

Segundo Mendes, o assassino voltou ao local do crime para, de alguma forma, utilizando produtos químicos, ocultar ainda mais o corpo.

O confronto

O chefe da comunicação da PMGO confirmou que o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) foi ao local onde Luís Carlos estaria, após denúncia de uma namorada do acusado, no setor Lorena Park. Na casa, mora o irmão da denunciante. Ao dirigir-se ao endereço, os policiais foram recebidos a tiros e revidaram.

“Não há como determinar quando ela foi morta”, informou o delegado Gylson Mariano, coordenador de comunicação da Polícia Civil . Ele afirmou que é preciso esperar a análise pericial para concluir sobre como a garota foi morta. “A polícia civil não descarta ainda que haja outras pessoas envolvidas”, declarou, cautelosamente, o delegado.

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