O vereador Andrey Azeredo (MDB) e o vice-prefeito eleito na chapa com Maguito Vilela à prefeitura de Goiânia, em 2020, Rogério Cruz (Republicanos), entraram com uma representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Goiânia contra o vereador Paulo Daher (PMN) por, segundo a representação, ferir o “Código de Ética e Decoro Parlamentar, no que tange à prática de ofensas”. Andrey disse que Paulo Daher deu um “laudo inventando falácias e inventando histórias” sobre a saúde de Maguito Vilela.
“O Vereador Paulo Daher é médico ginecologista, não é o médico do paciente Maguito Vilela, não conhece o histórico de Maguito Vilela, não teve acesso às informações do quadro clínico de Maguito. Ele deu um laudo inventando falácias, inventando histórias, dizendo que a saúde de Maguito é mais grave do que informado pelo boletim médico do hospital onde ele está. Esse vereador cometeu vários atos atentatórios ao decoro, por isso eu representei porque essa Câmara precisa ter exemplo”, disse o parlamentar na manhã desta quarta-feira (2/12), em entrevista ao Diário de Goiás.
Em resposta, o vereador Paulo Daher disse que Andrey é “medíocre e que se acovardou e nem sequer colocou o nome à disposição neste pleito”.
“Um vereador dessa casa, medíocre, que nem teve sequer a coragem de colocar o nome à disposição desse pleito, se acovardou, entrou com uma medida circense levando meu nome ao Conselho de Ética. O que eu disse nessa casa eu reitero em todas as palavras. O que Goiânia viveu, nesta última eleição, foi aquilo que eu chamo de maior estelionato eleitoral já vivido na história política do estado de Goiás. Infelizmente o ex-governador Maguito Vilela não tem condições para administrar a cidade, nem sequer conduzir a equipe de transição, que está sendo feita pelo presidente do MDB. Sendo que quem tem essas prerrogativa é o vice-prefeito eleito, que não exerce o papel de liderança, está sendo conduzido por pessoas que não têm essa prerrogativa. Eu fui nesta casa o único vereador que teve coragem de falar a verdade do que estava acontecendo”, concluiu Paulo Daher à reportagem do DG.