A prefeitura de Anápolis anunciou nesta quarta-feira (14) que não seguirá mais a matriz de risco, dividida em três estágios, para definir o grau de flexibilização ou endurecimento das regras de isolamento na cidade.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), o sistema de saúde não corre risco de colapsar nos próximos meses e, por isso, tomou-se a decisão de abandonar a matriz. Anápolis instituiu o mecanismo no fim de abril e, de lá para cá, ficou por apenas um mês no grau de risco moderado. Nos outros cinco meses, o risco de colapso ficou no grau leve. Atualmente, a taxa de ocupação de leitos de UTI municipais tem variado entre 10% e 15%.
A pasta iniciará uma reorganização dos leitos e voltará a atender todas as especialidades na rede municipal. Várias delas, como odontologia, estavam suspensas desde março. Ficou definido que as unidades de saúde do Parque Iracema e do Bairro de Lourdes permanecerão exclusivas para tratamento da covid-19.
Flexibilizações
Um decreto que será publicado nos próximos dias vai liberar o funcionamento de cinemas e clubes recreativos, incluindo as piscinas. Os estabelecimentos deverão seguir regras sanitárias que serão incluídas em nota técnica da Semusa.
Bares, restaurantes e demais serviços de alimentação poderão funcionar com 50% da capacidade e agora poderão ficar abertos até 2h. Antes, o horário limite era 0h. A capacidade dos shoppings sobe de 750 para 1 mil pessoas. Os centros comerciais da cidade também podem voltar a operar em horário normal.
O público máximo em eventos, que foram liberados desde 1 de outubro, subiu para 250, desde que as regras sanitárias sejam observadas.
Também caiu a proibição para que idosos frequentassem ambientes coletivos, como praças, parques e academias.
A Semusa deve se reunir com técnicos da Educação em breve para elaborar um plano para a retomada das aulas. A ideia, conforme a Saúde, é permitir a volta das atividades presenciais em dezembro.
Leia mais sobre: coronavírus em Anápolis / Cidades / Destaque 2
