21 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:48

Análise de vetos é adiada de novo por falta de quórum

Pelo segundo dia seguido, a sessão de análise de vetos foi suspensa no Congresso. (Foto: Agência Brasil)
Pelo segundo dia seguido, a sessão de análise de vetos foi suspensa no Congresso. (Foto: Agência Brasil)

A análise dos vetos da presidente Dilma Rousseff (PT) a propostas que aumentam as despesas do governo federal foi adiada novamente por falta de quórum. A sessão foi suspensa pelo presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB), por 30 minutos, mas apenas 223 dos 513 deputados federais compareceram.

Para a votação é necessária a presença de pelo menos 257 deputados federais. O quórum mínimo para senadores é de 41. Nesta quarta-feira (7), compareceram 68 dos 81 senadores para a votação.

“No Senado, a bancada está completa. Lamentavelmente, trouxeram a crise aqui para dentro, quem está na berlinda hoje aqui é o Congresso. O governo ser derrotado ou vitorioso é do jogo. Agora, esvaziar plenário constantemente, no meu entendimento, não é do jogo”, disse o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira.

“Não há recado. Cabe ao Planalto conversar com os partidos, cabe aos partidos explicitar suas razões e tentar encontrar no diálogo a forma de resolver. Não há nada que seja intransponível, o diálogo pode sempre resolver tudo”, afirmou o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani.

Para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), o “problema continua” de quem era a favor do governo federal continua “a favor, quem era contra, continua contra”.

Entre os vetos que precisam ser votados está o reajuste do salário dos servidores do Judiciário, de 56%. O projeto prevê que as correções sejam escalonadas até o ano de 2019. O custo do projeto, segundo o Ministério do Planejamento, seria de R$ 5,3 bilhões em 2016. Até 2019, a despesa total subiria para R$ 36,2 bilhões.

(Com informações da Agência Brasil)

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