A Prefeitura de Goiânia organiza força-tarefa envolvendo a Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), a Guarda Civil Metropolitana e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com ações para intensificar a fiscalização contra queimadas criminosas na capital e prevenir situações que coloquem a saúde da população em risco. A medida atende a pedido do prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), após ocorrência da intensa nuvem de fumaça que encobre a cidade desde o último domingo (25).
A força-tarefa composta por agentes da Amma e Guarda Civil Metropolitana vai monitorar áreas suscetíveis a ação criminosa. A fiscalização será reforçada em lotes urbanos e áreas de vegetação onde as queimadas ilegais ocorrem com mais frequência.
A Prefeitura de Goiânia tinha se preparado para o período de estiagem com um plano de prevenção a incêndios nos 63 parques municipais. A operação, que começou antes da chegada da fumaça à capital, incluiu a construção de aceiros, disponibilização de abafadores de chamas, sopradores e caminhões-pipa, além de um plano para viabilizar a implantação de hidrantes em áreas de maior risco, em parceria com o Corpo de Bombeiros.
A Prefeitura solicitou também a atenção redobrada nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para garantir que estejam preparadas para atender ao aumento na demanda por problemas respiratórios causados pela fumaça que encobre nossa cidade. Ao Diário de Goiás, a SMS Goiânia informou em nota que, apesar da situação crítica, “durante este final de semana não foram registradas ocorrências de alta demanda nas unidades de saúde municipal” em decorrência da nuvem de fumaça.
O prefeito destacou que não haverá tolerância com aqueles que desrespeitarem a legislação ambiental. “Precisamos agir com rigor para preservar nossa cidade, a capital mais verde do Brasil e segunda com melhor qualidade de vida.”, afirmou. “As queimadas prejudicam a saúde, o meio ambiente e a saúde da população. Vamos intensificar a fiscalização e punir aqueles que insistem em descumprir a lei”, afirmou Rogério.
A população pode e deve denunciar casos de queimadas ilegais através do telefone 161, e, para emergências, deve acionar o Corpo de Bombeiros pelo 193. As multas para quem for flagrado ateando fogo em lotes variam de R$ 144,92 a R$ 1.449,20, conforme o código de posturas do município.