O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse, durante entrevista ao programa Roda Viva, na noite desta segunda-feira (13), que não quer “briga” e fará tudo para aproximar a instituição ao governo federal.
“Se o petismo radical quiser continuar atacando o Banco Central, brigará sozinho. “Farei tudo o que estiver ao meu alcance para aproximar o Banco Central do governo“, diz Neto.
Mostrando interesse do diálogo com o governo Lula, Campos Neto disse ainda que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está muito bem intencionado no debate econômico. Além disso o chefe do BC disse que pretende se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na tentativa de se desviar do bolsonarismo, Campos Neto disse que tinha amizade com pessoas, mas não do lado político, e que, diferentemente do que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, para ele as eleições foram “legítimas”.
A bancada do PT tomou a decisão de incluir, em uma resolução elaborada nesta segunda-feira (13), por seu Diretório Nacional, para que Roberto Campos Neto se explique sobre a elevada taxa de juro do BC.
Nos últimos dias, o presidente Lula , e integrantes do PT endossaram críticas à atuação do BC e de Campos Neto, que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
A cúpula do PT reclama dos juros altos que atualmente chegam a 13,75% ao ano, o maior patamar em seis anos. A taxa tem sido mantida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central.
Desde 2021, o Banco Central é autônomo, em razão de proposta aprovada pelo Congresso e sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Com isso, Lula não pode demitir o presidente do banco.
Eles reclamam dos juros altos, atualmente a 13,75% ao ano, o maior patamar em seis anos. A taxa tem sido mantida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central.
Desde 2021, o Banco Central é autônomo, em razão de proposta aprovada pelo Congresso e sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Com isso, Lula não pode demitir o presidente do banco.
No Twitter, o líder da bancada do PT na Câmara, Zeca Dirceu, disse que já passou da hora de um debate sobre os juros altos no Brasil.