O grupo formado por cinco estudantes da escola Maple Bear Goiânia, venceu o Torneio Nacional de Robótica – FIRA Brasil, na categoria de 09 a 14 anos. O torneio aconteceu nesta terça-feira (7) em São Luiz do Maranhão.
A equipe que representou Goiás no torneio Nacional de Robótica garantiu vaga para representar o Brasil na etapa mundial do torneio, que mobiliza estudantes apaixonados por tecnologia e inovação, FIRA RoboWorld Cup, conhecida como “a Copa do Mundo da Robótica”, sendo a primeira vez que Goiás será representado na final da competição mundial.
A terceira e última fase do torneio será disputada em Dubai, em agosto do próximo ano. Ao todo, mais de 70 equipes classificadas em diversas categorias participaram do torneio nacional.
O grupo de estudantes da Maple Bear Goiânia competiu com mais de 27 equipes na categoria, representantes de outros estados brasileiros. O time desembarca hoje às 18h45 no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, com troféus, medalhas e muita energia.
Os estudantes goianos foram os únicos do estado a representar Goiás no torneio de robótica, como já adiantado anteriormente.
Goiás será representado no maior torneio de robótica do Brasil por alunos da Maple Bear Goiânia
Eles conquistaram a primeira colocação vencendo a prova chamada “Desafio Impossível”, em que precisaram programar e construir um robô para executar de forma autônoma alguns comandos como caminhar por linhas definidas e realizar movimentos específicos. Além deles, as equipes classificadas em segundo e terceiro lugar também participarão da etapa mundial em Dubai.
Segundo o professor e técnico da equipe de Goiânia, Flamarion Moreira, a participação dos alunos no FIRA Brasil é positiva por motivos que vão muito além do título de campeões. Para realizar os desafios propostos, eles precisam desenvolver habilidades de concentração, planejamento, trabalho em equipe, gestão emocional, além da superação dos próprios limites.
“É um importante reconhecimento para os estudantes goianos que, pela primeira vez, conquistaram vaga na etapa final do FIRA RoboWorld Cup. Essa conquista vem para marcar o reconhecimento ao nível de preparação dos estudantes e ao processo educacional oferecido na cidade”, reforça o técnico.
Para Flávio, a conquista do prêmio também estimula outro importante ponto, o poder de sonhar e realizar.
“O principal é que eles aprendem a sonhar, a desejar algo e a buscar formas de conquistar. Isso vale mais que qualquer premiação. O estímulo envolve o senso crítico, o processo criativo, as intervenções na criação de outros panoramas, o que acaba por incentivar todos os alunos da instituição ”, acrescenta o professor, que também é mentor da equipe goiana de robótica premiada pela Universidade da Nasa, em 2019.
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