O escritório político da deputada federal Silvye Alves foi encontrado com sinais de arrombamento após o feriado de Carnaval, na quinta-feira (15). Segundo o advogado da parlamentar, Wandir Allan, é possível que se trate de um crime político.
“O mesmo fato aconteceu no dia 30 de novembro do ano passado e esse contexto nos leva a creditar que se trata de um grave crime de violência política de gênero. Todas as medidas judiciais foram tomadas para apurar o ocorrido e identificar o culpado. A deputada Silvye, tanto na condição de mulher e deputada pelo estado de Goiás, não admitirá qualquer tipo de intimidação para o exercício do seu mandato e fará valer aquilo que o Congresso Nacional aprovou tipificando o crime de violência política de gênero”, explica.
A deputada apareceu nas redes sociais destacando a indignação de viver a invasão do escritório político pela segunda vez em três meses, mas, de acordo com ela, não levaram nada. “A última vez levaram o notebook, dessa vez eles revistaram gavetas, documentos de prefeitura que enviaram ofício pedindo que a gente ajudasse na saúde e na infraestrutura. Eu estou aqui muito magoada porque eu não sei de fato o que está acontecendo”, iniciou.
Em seguida, a deputada relata que a Polícia Militar registrou ocorrência, que a Polícia Civil auxiliou na perícia e que a Polícia Federal também está no caso devido a suspeita de crime político.
Entenda
O escritório político da deputada federal Silvye Alves foi encontrado com sinais de arrombamento após o feriado do Carnaval. Conforme informado, nesta quinta-feira, quando a secretária chegou para abrir o escritório percebeu que o local tinha sido invadido. Este é o segundo arrombamento no gabinete da deputada em menos três meses.
“Na hora que ela abriu a porta da frente já percebeu as gavetas reviradas, documentos soltos, tudo meio que revirado, e ela já acionou os outros funcionários. Nós chamamos a Polícia Militar, que está aqui nesse momento. Estamos aguardando a chegada da perícia porque tem muito sinal de sangue”, afirmou o assessor de imprensa de Silvye, Zeca Oliveira.
De acordo com as informações preliminares, o arrombamento foi por uma grande porta de vidro que fica nos fundos do escritório. “O vidro está todo quebrado aqui pelo fundo, que é uma cozinha. É por onde o bandido ou os bandidos, que a gente não sabe quantos, passaram”, explicou.
Sobre os sinais de sangue pelo escritório, a equipe e a própria Sylvie estão aguardando a chegada da perícia para fazer esse trabalho. Conforme informado, o local tem alarme e cerca elétrica, que não foram considerados fatores impeditivos para a entrada dos criminosos. Entretanto, não há imagens dos suspeitos, uma vez que a casa não possui câmeras de segurança.