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| Em 6 meses atrás

Adubo falsificado vendido em Goiás é alvo de operação da PCGO

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A Operação Deméter, deflagrada nesta quarta-feira (12) pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) com apoio da Polícia Civil do Paraná e de São Paulo, prendeu preventivamente seis suspeitos de envolvimento em uma organização criminosa que comercializava adubos falsos a produtores de vários estados, incluindo Goiás. Na ação, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná e São Paulo contra membros da quadrilha que possui empresas de fachada para operar o esquema fraudulento.

Conforme a PCGO, as investigações começaram há cerca de um ano. As informações levantadas pela polícia demonstraram que os investigados, por meio das empresas de fachada com sede nos estados de São Paulo (SP) e Paraná (PR), comercializaram adubo MAP 11.52 falsificado, com preços bem inferiores aos valores de mercado, alegando que os fertilizantes eram trazidos do exterior a preços menores, atraindo vários produtores.

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Assim que recebia o pagamento, a organização criminosa autorizava o carregamento do adubo falsificado no Porto de Paranaguá, no Paraná. Após suspeita da qualidade do produto, alguns produtores que adquiriram o adubo da empresa de fachada resolveram realizar testes em laboratório que comprovaram que a mercadoria em questão não se tratava de um fertilizante.

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Os produtores que compraram e usaram o adubo falso tiveram as produções prejudicadas, somando prejuízos milionários. De acordo com o Delegado Leonardo Sanches, da Delegacia de Silvânia, responsável pela operação, a finalidade era interromper a atuação do grupo.

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“O objetivo dessa investigação é tirar de circulação uma organização criminosa que, por meio da venda de adubo falsificado, causou enorme prejuízo a produtores rurais do estado de Goiás e também de outros estados da federação, entre eles Paraná, São Paulo e Mato Grosso”.

Delegado Leonardo Sanches, da Delegacia de Silvânia

A ação foi realizada de forma simultânea nas cidades de Curitiba, Fazenda Rio Grande, Colombo e Paranaguá, no Paraná, e nas cidades de São José do Rio Preto, Sumaré e Poá, em São Paulo. Segundo o delegado, os suspeitos detidos já foram direcionados para prestar depoimento. “Os seis integrantes da organização criminosa foram presos e já se encontram aqui na sede do COP, no município de Curitiba, no Paraná, onde serão interrogados e, posteriormente, o inquérito concluído e encaminhado ao Poder Judiciário”, disse Leonardo Sanches.

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.