O secretário-geral do Governo, Adriano Rocha Lima, avalia a aprovação do plano de carreira dos docentes da Universidade Estadual de Goiás (UEG) na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), votado na manhã desta quinta-feira (27), como uma etapa de consolidação da instituição. De acordo com ele, a universidade tem crescido nos últimos anos, ganhando destaque nacional, o que demonstra a necessidade de valorização e investimento no corpo docente.

Ao Diário de Goiás, Adriano destacou que a categoria sofria com desvalorização e inadequação aos cargos, pauta levantada durante a discussão das reivindicações dos professores, que chegaram a entrar de greve entre os meses de fevereiro e março deste ano. “Realmente existia uma primeira questão, que um professor de tempo dedicado à universidade e não era contemplado com um regime de tempo integral, que não era contemplado com a quantidade de vagas necessárias. Tinha também a questão das promoções para mestres e doutores, então nós fizemos uma ampla reestruturação, considerando o nível que é mestre, doutor, graduado, especialista, considerando também dedicação exclusiva ou sem dedicação exclusiva, e a partir daí, debatemos com os professores, com os deputados estaduais, fizemos um projeto que todos contribuíram com alguns ajustes”, pontuou o secretário.

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A partir de discussões entre docentes, discentes e pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), as demandas foram negociadas para que as melhorias fossem implementadas de acordo com a lei. “Nessa semana nós apresentamos o ofício assinado pelo governador na Assembleia Legislativa, que foi votado já. Com isso nós entregamos o que os professores merecem. Toda a valorização, para que cada vez mais a UEG possa buscar esse papel dela, que é o papel de levar o ensino de qualidade, o ensino superior de qualidade, formar professores”, ressaltou Adriano Rocha Lima.

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Rocha Lima relembrou o histórico da universidade, que já passou por período de decadência. “Em 2019 estava imersa em um bando de irregularidades, uma universidade que estava totalmente sem um plano pedagógico unificado, com unidades que davam cursos que não tinham, às vezes, vocação para a cidade, falta de professores, contrato de professores temporários irregulares. Na realidade, a UEG passou por um processo de reestruturação de várias etapas”, argumentou.

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De acordo com ele, esta é mais uma etapa na consolidação da UEG, que tem crescido e se destaca no cenário nacional nos últimos anos.” Nós, obviamente, sempre estamos atentos a novos ajustes que precisam ser feitos para cada vez a UEG progredir mais. Já está vindo esse resultado, se nós observarmos a pontuação da UEG, que é avaliada nacionalmente, ela já progrediu, já está com uma avaliação melhor em diversos cursos e também como um todo a universidade. Isso mostra que são ações que têm surtido efeito, dado resultado e esperamos continuar melhorando cada vez mais”, pontuou o secretário.

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