Goiânia

Acordo entre Prefeitura e Metrobus prevê agosto de 2023 para iniciar a reconstrução completa do asfalto no Eixão

A Prefeitura de Goiânia começará a reconstrução de todo o pavimento do Eixo Anhanguera a partir de agosto de 2023, de acordo com o documento firmado entre o Poder Municipal e a Metrobus, nesta segunda-feira (09/05). A previsão é que até julho de 2024 toda estrutura asfáltica do Eixo Anhanguera tenha sido renovada. Já em agosto do ano que vem, as manutenções permanentes começam a ser realizadas sempre aos cuidados da Secretaria de Infraestrutura.

“De 1/8/2023 a 31/07/2024 fará a reconstrução do pavimento em toda a extensão do Eixo Anhanguera (manutenção definitiva), […], considerando tal intervenção como refazimento de todas as estruturas existentes em caso de afastamento (pavimento flexível) ou aplicação do concreto (pavimento rígido), segundo apreciação e deliberação no âmbito municipal”, dizia um trecho do documento.

A primeira etapa, que começará já em junho deste ano, prevê serviços de “fresagem com recapeamento (sem recuperação da base e sub-base)”, segundo o acordo assinado. Trata-se de um serviço de reestruturação de ponta-a-ponta que marcará o começo de um novo pavimento e que atende a decisão da juíza Patrícia Machado Carrijo da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Registros Públicos que colocava fevereiro como prazo para início dos trabalhos. Até porque, o Governo do Estado, pretende renovar a frota da Metrobus trocando os veículos por ônibus elétricos.

Fim a quatro anos de briga judicial

O anúncio da Prefeitura de Goiânia coloca fim ao embate judicial que já durava quatro anos. A notícia foi dada por meio das redes sociais do prefeito Rogério Cruz (Republicanos). “O acordo que está sendo assinado hoje garante recapeamento imediato, obra definitiva e manutenções regulares”, destacou.

“O transporte coletivo de Goiânia está mudando para melhor. Estamos assumindo de maneira definitiva a pavimentação da Avenida Anhanguera, por onde passa o Eixo Anhanguera”, pontuou na publicação. Se acontecer como anunciado, é o fim de uma briga que começou em 2018 recheada de embates judiciais.

“Com isso, haverá mais fluidez e melhor condições de mobilidade para os trabalhadores da nossa capital. Claro que estas são etapas importantes, mas não as únicas. Vamos continuar lançando produtos, viabilizando a renovação da frota e fiscalizando toda a prestação do serviço”, pontuou. Levantamento feito pela Metrobus, empresa que opera o Eixo Anhanguera, em setembro de 2018 mostrava que aproximadamente 10 ônibus quebravam por dia por conta das condições do Eixão.

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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