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Política
| Em 3 anos atrás

Abraham Weintraub deixa Banco Mundial e tenta viabilizar candidatura em SP

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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub renunciou ao cargo de diretor executivo do Banco Mundial em Washington, segundo fontes. Um comunicado com a informação circulou entre a alta cúpula da organização na quinta-feira, 31.

A renúncia será efetiva a partir do dia 30 de abril. O mandato de Weintraub como diretor executivo duraria até 31 de outubro. Em fevereiro, o ex-ministro se filiou ao partido Brasil 35, antigo Partido da Mulher Brasileira, e tem tentado se viabilizar como candidato ao governo de São Paulo.

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Weintraub foi indicado pelo governo de Jair Bolsonaro ao Banco Mundial em junho de 2020, para assumir a direção executiva que representa Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago. Ele teve mandato renovado em outubro do mesmo ano. No cargo, recebeu salário mensal de cerca de US$ 22 mil (o equivalente a R$ 110 mil).

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Integrante da chamada ala ideológica do governo e amigo dos filhos do presidente, Weintraub saiu às pressas do Brasil em 2020 após acumular crises nos 14 meses em que esteve à frente do Ministério da Educação e após a divulgação de vídeo de reunião ministerial na qual ele defendeu a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), os quais chamou de “vagabundos”.

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No Banco Mundial, foi alvo de pedidos de investigação por parte da comissão de funcionários do organismo, por postura considerada incompatível com o cargo, como a divulgação de desinformação sobre covid-19 e engajamento em posição política nas redes sociais.

A reportagem do Estadão entrou em contato com Weintraub, que não respondeu. (Por Beatriz Bulla/Estadão Conteúdo)

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