Voz. No último dia 16 de abril foi comemorado o Dia Mundial da Voz. Mas nem sempre a utilizamos da melhor forma. Não digo no sentido literal, mas sim como meio de exercer a cidadania.
A cada dois anos nos vemos em um mar de políticos que vestem roupas de santos e saem pelas ruas para pregar moralidade extrema e milagres nos setores da educação, saúde, transporte… As eleições chegam, eles angariam os votos necessários, sobem no pedestal de eleitos e a roupa de santo simplesmente vai para o guarda-roupa para só ser usada na próxima eleição. Nasce um político distante e que se esquece de quem o colocou lá: o povo.
Sou eu, é você que elege o “senhor político”. É a sua voz que o coloca nas Assembleias, Câmaras, Prefeituras… Mas o problema é que nos esquecemos disso, na grande maioria dos casos. Uma amnésia surge em cada cidadão, que se esquece em quem votou e de quais promessas de governo fizeram com que preferisse aquele e não o outro. Então, a tal voz fica oprimida pela falta de interesse em realmente saber a quem dedicou o voto e cobrar dele a prática das promessas feitas.
Nessas eleições, espero de fato que possamos usar o poder da voz na hora de confirmar o voto na urna. Que a tal amnésia não exista. Que os casos que já estiveram e estão em evidência venham à mente do cidadão. Tenho a esperança de que o discernimento prevaleça. O país quem constrói não é o político. É o cidadão na hora do voto.