Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a Polícia Federal (PF), cumpre na manhã desta quinta-feira (15), buscas contra mais de 80 bolsonaristas no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina, que estão envolvidos em atos antidemocráticos desde a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) fechando rodovias, atos contra as urnas e acampamentos em frente aos quartéis. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
No começo deste mês, Moraes já havia multado em R$ 100 mil os proprietários dos caminhões que estariam envolvidos no bloqueio de estradas. Ele também proibiu a circulação dos veículos e bloqueou seus documentos.
Durante discurso na cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na última segunda-feira (12), Moraes garantiu que todos os responsáveis pelos ataques antidemocráticos serão responsabilizados.
“Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito significam observância fiel à Constituição, pleno funcionamento das instituições e integral responsabilização de todos aqueles que pretendiam subverter a ordem política criando um regime de exceção”, afirmou.
Vandalismo
Pelo menos vinte ônibus foram queimados e diversos veículos de passeio foram danificados e até queimados em Brasília na noite da última segunda-feira (12/12) enquanto extremistas que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentavam invadir a sede da Polícia Federal.
Os atos vândalos foram uma resposta a determinação do ministro do Supremo, Alexandre de Moraes em prender o Cacique Teserere que também é pastor evangélico e ganhou representatividade nos movimentos golpistas que ganharam força desde o resultado do segundo turno das eleições.
Com a reação da Polícia Militar do DF (PMDF) que usou spray de pimenta para espantar os bolsonaristas, alguns chegaram até reclamar. “Eles se curvaram ao sistema. A gente achava que os policiais estavam nos defendendo, mas agora, estão protegendo o nove dedos”, disse um manifestante em um áudio que circula num grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no Whatsapp que o Diário de Goiás tem acesso.
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