02 de dezembro de 2024
Saúde • atualizado em 02/12/2024 às 08:13

Wilson Pollara sofre infarto na prisão e é internado no Hospital Rui Azeredo

A defesa do ex-secretário informou ter impetrado um novo pedido de habeas corpus, em função de seu estado de saúde
Foto: Reprodução
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Preso na última quarta-feira (27), em operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, o ex-titular da pasta, Wilson Pollara, sofreu um infarto neste domingo (1) e precisou ser hospitalizado.

Com fortes dores no peito, Pollara precisou ser socorrido pelo Samu, foi levado ao Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte para a realização de exames e encaminhado para o Hospital Rui Azeredo, unidade de saúde da rede particular, onde encontra-se internado.

Em nota, a defesa do ex-secretário disse que aguarda, desde a última sexta-feira (29), a apreciação do pedido de substituição da prisão temporária de Pollara pela prisão domiciliar, em função do estado de saúde do médico. Como ainda não houve decisão a respeito, um novo habeas corpus com pedido em liminar foi impetrado.

A defesa ressalta que a manutenção da prisão temporária “pode colocar a vida de seu cliente em risco, por tratar-se de um idoso de 75 anos com diversas comorbidades, que já foi submetido à angioplastia com stent e que, no último dia 4 de novembro, chegou a necessitar de atendimento médico de urgência, pois teve um desmaio em decorrência de seus problemas cardíacos”.

“Um laudo médico foi apresentado ao Ministério Público de Goiás informando sobre as condições precárias de saúde de Pollara, que possui doença arterial coronariana e, neste momento, apresenta quadro de arritmias cardíacas e hipertensão arterial, dificuldade de locomoção em razão de problemas musculares, além de outras complicações decorrentes do tratamento de dois cânceres”, pontuou.

Pollara é suspeito de uma série de irregularidades financeiras articuladas dentro da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), que culminaram na crise da saúde na capital e o rombo de aproximadamente R$ 300 milhões.

prisão de Pollara foi antecipada pelo Ministério Público, na Operação Comorbidades, quando soube informações de que ele iria para São Paulo, sua cidade de origem. Conforme apurações, ele pretendia procurar outro trabalho na capital paulista, visto que perderia o cargo após a troca de gestão municipal.


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