Na sequência de sabatinas com pré-candidatos à Prefeitura de Goiânia a Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) recebeu na tarde desta quarta-feira (09/09) o prefeitável pelo PSC, Wilder Morais. Ele garantiu que irá acabar com os congestionamentos que acontecem o centro da cidade criando um estacionamento na Praça Cívica com capacidade para “3 ou 4 mil carros”. Também fará o mesmo na Rua 44 para colaborar com a mobilidade na região.
Sob sua gestão caso eleito, Morais garante que entre uma das primeiras medidas a fazer como prefeito, será proibir a circulação de ônibus na Avenida Goiás. “A partir de janeiro, a Avenida Goiás não terá ônibus. Nós vamos ter pessoas e vamos mudar esse trânsito de ônibus na Avenida Goiás”, pontua.
A proposta vai além: criar um mega-estacionamento na Praça Cívica. “Nossa proposta é criar na Praça Cívica para 3 ou 4 mil carros para que as pessoas que venham visitar o Centro tenham condições de estacionar aqui”, explicou.
Medida semelhante acontecerá na 44. “A mesma coisa vamos fazer lá na 44. Vamos criar um novo parque, tudo com a iniciativa privada. Nós somos hoje, o segundo polo e recebemos compradores do Brasil inteiro. Temos que criar um ordenamento daquela região que hoje tem 15 mil lojas e que foi construído sem participação do poder público”, ressaltou.
Soluções para transporte coletivo: Morais está disposto à sentar com empresários
Wilder não quis apontar uma solução para o transporte coletivo. “Desde que cheguei em Goiânia em 1984 eu escuto que as pessoas vão resolver o problema do transporte coletivo”, explicou. Propôs no entanto criar regiões macroeconômicas para impedir grandes deslocamentos ‘casa-trabalho’. “Nosso envolvimento e o plano de inovação de gestão com a criação das sete regiões macroeconômicas, vamos gerar e renda próxima às pessoas onde vivem. Só com esse desenvolvimento ao longo dos próximos 4 anos vamos tirar um volume muito grande de pessoas que estão utilizando o transporte coletivo porque não tem opção de ter emprego próximo às suas casas”, ressaltou.
Ressaltou que não há como ter um bom transporte coletivo sem que haja subsídios do poder público. “Agora essa é a responsabilidade que não é só da Prefeitura. Vamos também chamar o Estado. E porque não o Governo Federal? Em outros lugares todos tem a participação para ajudar a subsidiar o transporte para ter qualidade”, enfatizou.
Se for possível, senta também com os empresários do transporte coletivo para discutir possíveis melhorias. “Vamos sentar com os empresários e discutir. Colocar o setor produtivo junto e arrumarmos uma solução. Não adianta deixar o problema que é recorrente e não tem uma solução pronta a não ser fazer um levantamento e definir isso não só com as concessionárias mas com a sociedade toda de Goiânia”, salientou.
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