13 de novembro de 2024
Política • atualizado em 28/10/2024 às 09:12

“Vou transmitir a ele como é comandar”, diz Caiado em resposta a Bolsonaro

Caiado respondeu as provocações de Bolsonaro afirmando que o ex-presidente foi deselegante e desrespeitoso e atribuiu o comportamento a idade
Questionado sobre a vitória do Caiadismo contra o Bolsonarismo, Caiado afirmou que isso se deve a sua maneira de fazer política, (Foto: Will Rosa).
Questionado sobre a vitória do Caiadismo contra o Bolsonarismo, Caiado afirmou que isso se deve a sua maneira de fazer política, (Foto: Will Rosa).

Em entrevista coletiva em frente ao Palácio das Esmeraldas após o resultado das eleições, Caiado respondeu as provocações de Bolsonaro afirmando que o ex-presidente foi deselegante e desrespeitoso e atribuiu o comportamento a idade. “Eu tenho uns anos a mais e vou poder transmitir a ele como é comandar um processo, como é aglutinar as forças, como é respeitar as lideranças de cada um dos estados, porque não se ganha eleição dividindo as nossas forças”, disse o governador.

Questionado sobre a vitória do Caiadismo contra o Bolsonarismo, Caiado afirmou que isso se deve a sua maneira de fazer política, que segundo ele reflete aquilo que a população deseja. “Eu faço política aglutinando as forças, trazendo condições para que o projeto vá adiante. Essa é a minha maneira de agir e tem dado certo”, afirmou convicto.

Eu sou o único governador que ganhei a eleição e a reeleição no primeiro turno, ganhei a eleição do prefeito da capital e de toda a Região Metropolitana de Goiânia.

Em entrevista coletiva à imprensa, Bolsonaro afirmou desconhecer o Caiadismo. “O Bolsonarismo é no Brasil todo, Caiadismo é só aqui em Goiás”, alfinetou Bolsonaro, em entrevista à imprensa. “O Caiado é muito, pelo o que eu vejo, do que ele quer. Se você tá do lado do candidato dele tudo bem, se não tá, o bicho complica.

Mesmo trocando farpas, Bolsonaro afirmou também que não veio para “peitar o cara” e que o respeita. Caiado, por sua vez afirmou que tem “toda a disposição” para voltar a falar com o ex-presidente se for preciso e que “não é homem de fechar portas para ninguém”.


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