22 de novembro de 2024
Alego • atualizado em 21/11/2022 às 18:54

Votação definitiva da taxa do agro vinculada a incentivo fiscal ocorre nesta terça-feira (22)

Na primeira, o resultado foi 22 a favor e 16 contra
Produtores rurais lotaram as galerias da Alego para manifestar contra os projetos (Foto: Denise Xavier/Alego)
Produtores rurais lotaram as galerias da Alego para manifestar contra os projetos (Foto: Denise Xavier/Alego)

A segunda votação dos projetos que criam uma contribuição de até 1,65% para parte do agronegócio por quatro anos e o Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) está marcada para ocorrer durante sessão ordinária, nesta terça-feira (22/11), a partir das 15 horas, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

Na semana passada, ambos os projetos foram aprovados em primeira votação com 22 votos favoráveis e 16 contrários. A segunda é a última fase antes de irem à sanção do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que desmarcou viagem à Europa para liderar as articulações.

Como emendas não podem mais ser apresentadas entre as duas votações, não há como as matérias passarem pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e, por isso, a oposição fica com opções limitadas de manobras.

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Na sessão ordinária, que será realizada de forma 100% presencial, os parlamentares podem pedir questão de ordem e subir à tribuna para discutir os projetos e encaminhar voto com o objetivo de prolongar a votação e, assim, aumentar a pressão dos produtores rurais, que, mais uma vez, devem lotar as galerias, em cima dos deputados estaduais da base governista.

Na primeira votação, houve duas viradas de voto na última hora: Alysson Lima (PSB) e Chico KGL (União Brasil). Se o número de presentes permanecer em 38, os oposicionistas precisarão virar quatro votos. Porém, dependendo do cenário, esse número pode chegar a dois.

Por enquanto, quem tem sofrido uma pressão maior é Cairo Salim (PSD), que, ao longo da campanha, fez inúmeros gestos em direção ao agronegócio, mas, nas redes sociais, o parlamentar já reforçou seu posicionamento a favor dos projetos.

Além disso, lideranças do setor fizeram uma nova investida nesta segunda-feira (21/11): colocaram carro de som e faixas em frente às residências de alguns deputados estaduais. Nos bastidores, contudo, a oposição demonstra pouco otimismo para virar votos.

Enquanto isso, o governador reuniu sua base duas vezes desde sexta-feira (19/11) a fim de mantê-la coesa e deve promover mais um encontro, na hora do almoço, antes da segunda votação. Os caiadistas, por sua vez, estão confiantes na vitória.

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Os parlamentares que faltaram na primeira votação foram Lêda Borges (PSDB), Karlos Cabral (PSB) e Henrique Arantes (MDB), sendo os dos primeiros de oposição. Há a tendência de pelo menos a tucana comparecer na segunda votação, embora não seja possível descartar os outros dois.

Como a votação não será remota, vale destacar que os governistas Thiago Albernaz (MDB) e Talles Barreto (União Brasil), que é o relator da taxa do agro, têm viagem marcada e, se não cancelarem, podem ficar de fora da votação. Mesmo assim, apenas essas ausências não seriam capazes de mudar o resultado.

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Veja qual foi o posicionamento de cada deputado estadual na primeira votação:

A favor (22 votos): Álvaro Guimarães (União Brasil), Bruno Peixoto (União Brasil), Dr. Antônio (União Brasil), Rubens Marques (União Brasil), Talles Barreto (União Brasil), Tião Caroço (União Brasil), Virmondes Cruvinel (União Brasil), Amilton Filho (MDB), Charles Bento (MDB), Francisco Oliveira (MDB), Thiago Albernaz (MDB), Lucas Calil (MDB), Zé da Imperial (MDB), Cairo Salim (PSD), Max Menezes (PSD), Wilde Cambão (PSD), Coronel Adailton (PRTB), Dr. Fernando Curado (PRTB), Julio Pina (PRTB), Jeferson Rodrigues (Republicanos), Rafael Gouveia (Republicanos) e Henrique César (PSC).

Contra (16 votos): Amauri Ribeiro (Patriota), Chico KGL (União Brasil), Cláudio Meirelles (PL), Delegado Eduardo Prado (PL), Major Araújo (PL), Paulo Cézar Martins (PL), Paulo Trabalho (PL), Lissauer Vieira (PSD), Alysson Lima (PSB), Sergio Bravo (PSB), Gustavo Sebba (PSDB), Helio de Sousa (PSDB), Delegado Humberto Teófilo (Patriota), Zé Carapo (Pros), Antônio Gomide (PT) e Delegada Adriana Accorsi (PT).


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