Com o processo de licitação encerrado, o presidente do Grupo Executivo de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), Carlos Maranhão, falou em entrevista coletiva sobre a expectativa para a conclusão das obras em dois anos. O novo empreendimento do transporte público atenderá 13 mil usuários por hora na Capital, com intervalos de três minutos entre um veículo e outro.
O contrato, firmado entre o Estado de Goiás e o consórcio RMTC/Odebrecht, participantes únicos do certame, estabelece um período de 24 meses para a execução total do projeto, com início na segunda quinzena de janeiro do próximo ano. O intuito é beneficiar os passageiros e desafogar o trânsito de Goiânia.
No plano de ações está previsto a construção de três estacionamentos integrados nos terminais Padre Pelágio, Praça da Bíblia e Novo Mundo, visando o incentivo da população para a troca do carro pelo transporte coletivo. O projeto prevê comodidade e rapidez na locomoção.
“É uma evolução significativa. Estamos oferecendo um transporte alternativo e mais barato para população, com conforto e agilidade”, declarou Maranhão.
O Governo de Goiás vai subsidiar os custos do novo transporte para que as tarifas sejam equivalentes às dos ônibus comuns. A previsão é que o impacto imediato no transporte de passageiros reduza em 30% a lotação dos veículos nos horários de pico.
Obras
Para reduzir os transtornos durante a execução das obras, o projeto será realizado por etapas. A linha do Eixo Anhaguera foi divida em quarteirões que serão interditados pelo período máximo de um mês.
Durante a construção, o Eixo Anhanguera continuará funcionando normalmente.
O custo total do VLT é estimado em R$ 1,3 bilhão, sendo que R$ 600 milhões serão recursos do Estado, R$ 200 milhões do Governo Federal e R$ 500 milhões do consórcio privado, via financiamento d BNDES ou FCO.
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