14 de setembro de 2024
Saúde

Vitamina D contribui com força muscular, conclui pesquisa da UEG

Atividades no CEU das Artes em Aparecida de Goiânia (Foto: Jhonney Macena)
Atividades no CEU das Artes em Aparecida de Goiânia (Foto: Jhonney Macena)

Um estudo feito com 49 bailarinos pré-profissionais que realizam treinamento em tempo integral em uma escola de dança de Goiânia identificou a relação da vitamina D e a força muscular dos jovens. O trabalho, coordenado pela professora Cibelle Kayenne Martins Roberto Formiga, do mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde, foi desenvolvido na Unidade Universitária de Goiânia – Eseffego da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

A coordenadora explica que o objetivo foi identificar a dosagem de vitamina D no sangue de bailarinos adolescentes e verificar se os níveis estavam baixos ou altos e relacionar com a força muscular das coxas. O teste Elisa foi realizado a partir da coleta de sangue dos bailarinos e testado no Laboratório de Imunologia da Unidade Universitária de Goiânia – Laranjeiras. Já a força muscular das coxas foi avaliada por um aparelho chamado Biodex no Laboratório de Pesquisa de Musculoesquelética da UnU de Goiânia – Eseffego.

“A pesquisa vem contribuir para as demais pesquisas sobre o assunto que emostram que a vitamina D pode beneficiar uma ampla gama de funções de saúde e também está associada com a função muscular, podendo prevenir lesões em profissionais da dança ou atletas”, salienta Cibelle.

A pesquisa detectou que, dos 49 bailarinos pesquisados, prevaleceu o sexo feminino (42 bailarinas). Quanto a vitamina D, 43% dos bailarinos apresentaram níveis abaixo do normal ao exame de sangue. Os resultados revelaram que houve diferença entre o percentual de fadiga das coxas e os níveis de Vitamina D, em que os bailarinos com níveis normais de vitamina D tiveram maior resistência a fadiga muscular no exame realizado pelos pesquisadores. Os resultados foram apresentados aos bailarinos com sugestão de suplementação da vitamina D aos que estavam com níveis abaixo do normal para evitar as lesões.

O apoio financeiro para a pesquisa veio do Edital Pro-Projetos da UEG. Além da professora Cibelle Formiga, a pesquisa teve como coorientador o professor Lucas Sampaio e como colaboradores os professores Adriano Bittar e Tânia Hamu (UEG) e o professor Matthew Wyon (Reino Unido), além da aluna Íris Iasmine Rezende, do mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde, e de seis alunas da iniciação científica do curso de Fisioterapia da Unidade Universitária Goânia – Eseffego.

O estudo foi publicado este ano na revista internacional International Journal Sports Medicine e está vinculado à Rede Brasil – Reino Unido de Medicina e Ciência da Dança, formada por pesquisadores brasileiros e britânicos para a produção e divulgação do conhecimento da ciência da dança.


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