Os nomes estão surgindo e sendo postos à disputa. O pleito eleitoral de 2020 em Goiânia começa com muitos nomes querendo assumir a cadeira que Iris Rezende (MDB) senta hoje. E há postulantes jovens que buscam renovação para o cargo. Pelo Cidadania, o deputado estadual Virmondes Cruvinel coloca seu nome à disposição da pré-candidatura pela legenda. Aos 40 anos, quer dar esse passo adiante em sua biografia política. “Nós estamos no Cidadania seguindo uma orientação nacional. O partido neste ano de 2020 tem foco de fazer um trabalho principalmente em várias capitais e também nos municípios”, pontua em entrevista ao Diário de Goiás.
Levando em consideração o “novo normal”, Virmondes e o partido estão conduzindo os trabalhos de forma diferente. A pandemia do novo coronavírus mudou muita coisa, incluindo, a forma como os candidatos realizarão suas campanhas. A legenda está conduzindo tudo de uma forma que estão acostumados. “Temos felicidade de poder estar participando de uma eleição da forma como gostamos, com muito do online e talvez aí com um diálogo praticamente 24 horas com todas pessoas da cidade”, pontuou o pré-candidato.
O plano de governo inclusive, está sendo elaborado com mãos à distância e de maneira remota. “Nós temos a felicidade de ter feito um encontro remoto com pelo menos doze representantes de eixos diferentes das áreas prioritárias e estamos fazendo um trabalho semanalmente reuniões virtuais que estão acontecendo com as pessoas e trazendo a discussão de temas importante para as cidades.” Até porque a legenda não discute apenas o que acontece em Goiânia.
Há todo um estado para se planejar. Aqui, acrescente-se um elogio do presidente nacional do partido, Roberto Freire ao estadual, o vice-governador Lincoln Tejota: ele conseguiu articular muitas pré-candidaturas no interior. “O dever de casa tá sendo feito aqui em Goiás coordenado pelo nosso presidente estadual, o vice-governador Lincoln Tejota que inclusive foi elogiado pelo presidente Roberto Freire como um dos dois estados – Goiás e Paraíba – com mais mais pré-candidaturas à prefeitos consolidados do partido em seus estados”, pontuou Virmondes.
Plano de governo: trabalho em dois eixos
Cruvinel destaca que o planejamento do plano de governo da legenda se norteia em dois eixos ouvindo a sociedade civil, técnicos e com as agendas políticas. “Estamos trabalhando em dois eixos: tanto em ações da conclusão do nosso plano de governo, ouvindo entidades da sociedade civil organizada, técnicos e também fazendo as agendas políticas. Reuniões virtuais, nos bairros com representantes das comunidades em toda a cidade de Goiânia. Vai ser uma eleição diferente e adaptado à essa nova realidade que já é uma realidade muito frequente das nossas ações e trabalhos do mandato”, destaca o pré-candidato.
Para ele pouco importa a decisão do prefeito Iris Rezende em abandonar a política ou do governador Ronaldo Caiado (DEM) poder estar articulando outras alianças para o pleito. A preparação e recomendação nacional foi desde sempre, formatarem uma candidatura própria na capital. “No caso, o Cidadania foi uma decisão tomada inclusive com a participação do diretório nacional, o presidente Roberto Freire, também diálogo com o presidente estadual, Lincoln Tejota e também com essa consolidação da pré-candidatura a prefeito aqui em Goiânia.”, pontuou.
As articulações que estão acontecendo hoje seja sobre o prefeito ou as decisões do governador Ronaldo Caiado são absolutamente entendidas pelo jovem candidato. “Apesar de todas as movimentações, nós respeitamos isso que é natural em todos os partidos, mas aqui em Goiânia a decisão do Cidadania de seguir no pleito já é uma decisão tomada até bem antes do início do ano. Com a vinda do vice-governador, com a formalidade desses atos e na construção de uma chapa competitiva de vereadores aqui nós tivemos essa realidade consolidada politicamente”, ressaltou.
Embate com o MDB e decisão de Irís: “abre uma avenida para renovação política”
Com Íris no pleito ou fora, o Cidadania lançaria um candidato ao pleito. A estratégia do partido já estava sendo traçada. “Estavamos preparando um debate e avaliando os pontos deficitários da gestão que seria um contraponto a esses problemas que já foram levantados no que diz respeito à dificuldade da aplicação dos recursos na área da saúde, problemas no aspecto social, muitas reclamações na área social do governo, na parte do transporte coletivo que é uma grande reclamação”, explicou Cruvinel.
Mesmo com a desistência de Irís, Virmondes acredita que há um cansaço por parte da legenda emedebista e tais questões serão levantadas na campanha. “A nossa avaliação é que apesar de mudança de nomes no partido o MDB pode trazer esses desgastes em conjunto.”
O pré-candidato acredita que o prefeito estabeleceu promessas miraculosas em sua trajetória a partir de problemas complicados de serem resolvidos. “ Na verdade pontos que são problemas vamos levantar como críticas mas estamos voltados para pensar em soluções e sair dessa temática as vezes de decisões messiânicas tomadas pelo prefeito”, estabeleceu.
Apesar da decisão do prefeito Iris em se aposentar da vida pública, Virmondes não muda sua estratégia. O Cidadania planejou lançar seus candidatos em diversas capitais. Mas para o pré-candidato pode ser uma boa oportunidade para um novo nome surgir no Paço Municipal e renovações acontecerem. “Eu percebo que abre-se uma avenida de renovação política na capital, renovação de lideranças políticas e novas formas de gestão que é o que o Cidadania está preocupado. Mais até do que se preocupar quem será o adversário”, concluiu.
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