12 de agosto de 2024
Política

Vilmar Rocha insiste que base aliada deve se renovar para vencer eleição

Vilmar Rocha concedeu entrevista ao Clube de Repórteres Políticos (Foto: Samuel Straioto- Diário de Goiás)
Vilmar Rocha concedeu entrevista ao Clube de Repórteres Políticos (Foto: Samuel Straioto- Diário de Goiás)

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O presidente estadual do PSD em Goiás, voltou a fazer críticas a pré-candidatura de José Éliton ao governo. Em entrevista ao clube de repórteres políticos nesta quarta-feira (13), ele reforçou o argumento que os partidos aliados a administração estadual precisam defender um candidato que não esteja na atual gestão, e que José Éliton e outros nomes deveriam fazer como o ex-técnico do Real Madrid, Zidane, que deixou o comando do Real Madrid após a conquista da Champions League.

Vilmar Rocha destacou que deseja permanecer na base, pois ajudou a construí-la. No entanto, declarou que a base não tem condições de manter-se no poder, mas que é preciso fazer uma mudança de métodos, de pessoas e de discursos. Ele entende que não poderia ser apresentado um nome que já faz parte do governo. Vilmar avalia que corre-se o risco de no futuro, integrantes da base darem razão a ele.

“Um dia ele pode reconhecer que eu estava com a razão. Acredito que no futuro que muita gente pode me dar razão. A nossa base tem condições de manter-se no poder, desde que faça uma mudança de métodos, de pessoas, de discurso, de nomes. No fundo essa base sabe que esse meu discurso vai de encontro a sociedade, mas não pode manifestar. Isso pode trazer desconforto político, pode me deixar sem mandato, mas é preciso elevar o discurso. Acho que contribuo ao debate”, argumentou.

Ao comparar a base aliada com Zidane, Vilmar avaliou que a base já conseguiu importantes resultados, assim como o ex-treinador do Real Madrid teve e ao ter sucessivas conquistas preferiu sair em alta. O presidente do PSD avaliou que para não correr risco de uma derrota, após um ciclo vencedor em Goiás, a base deveria destacar outro nome para a disputa. Ele ressaltou que não há nada pessoal contra o governador José Éliton.

“A minha posição é de alertar a base para renovação, uma mudança, uma reciclagem. Sim, eu defendo a tese que nós deveríamos ter um candidato que não fosse do governo, que fosse da sociedade, com autonomia para nomear um novo governo. Acho que o José Éliton não pode ser o novo, já ocupou cargos importantes, e eu me incluo, não poderia ser eu também, declarou.

Conversas com partidos

Vilmar Rocha disse que teve duas conversas com o senador Ronaldo Caiado, mas que em nenhum momento houve discussão sobre ocupação de espaços na chapa majoritária, somente relativa ao apoio do PSD a pré-candidatura do parlamentar ao governo.

Quanto a pré-candidatura de Daniel Vilela, Vilmar disse que foi procurado, que já conversaram sobre o assunto e que o emedebista chegou a oferecer espaço na chapa majoritária, caso seja fechado o apoio com o PSD.

Vilmar Rocha relatou que o projeto político dele continua sendo a candidatura ao Senado. “O meu projeto seria para candidatura ao senado, são duas vagas, fui bem votado na eleição passada, estou preparado ou não. Se politicamente vou conseguir vai depender de todo este desfecho”, completou.

Decisões

Vilmar disse que caso a posição dele seja derrotada na convenção partidária, vai respeitar “a decisão do partido de forma democrática. A minha decisão pessoal eu não posso falar agora”, declarou o ex-deputado federal.

O presidente do PSD explicou que a definição de posição é cobrada do PSD, mas outros partidos tomam a mesma postura. “É uma característica desta eleição a demora na definição das candidaturas”, analisou.


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