07 de agosto de 2024
Aparecida

Vilmar Mariano se defende após operação que apura irregularidades na Câmara de Aparecida

Prefeito de Aparecida, que foi vereador e presidente da Casa Legislativa da cidade, disse que processo de construção da sede própria da Câmara ocorreu com lisura total
Vilmar Mariano também afirmou que não havia "necessidade das buscas e apreensões realizadas nesta quinta-feira (19)". (Foto: reprodução)
Vilmar Mariano também afirmou que não havia "necessidade das buscas e apreensões realizadas nesta quinta-feira (19)". (Foto: reprodução)

Depois que o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), foi alvo de uma operação da Polícia Civil, nesta quinta-feira (19), com o objetivo de apurar suposto crime de fraude em licitação para a construção de nova sede da Câmara Municipal da cidade, o atual prefeito, Vilmar Mariano, decidiu se pronunciar. Em uma nota enviada à imprensa, ele afirmou que não havia “necessidade das buscas e apreensões”. Confira a nota na íntegra.

“A Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia funcionava até a chegada de Vilmar Mariano, em 2017, à presidência do Poder Legislativo municipal em um acanhado prédio no Centro histórico. Várias cidades de Goiás, menores que Aparecida, contavam com prédios melhores que a sede do Poder Legislativo da segunda maior cidade do Estado de Goiás.

Por isso, como presidente da Câmara, Vilmar Mariano, modernizou o Poder Legislativo mudando provisoriamente a sede para um local mais amplo, que desde então recebe a todos com mais dignidade – atual sede do Parlamento municipal.

Em ato contínuo iniciou a construção da sede definitiva. A contratação da empresa ocorreu em processo transparente e com lisura total.

Com quatro mandatos de vereador – sendo presidente da Câmara, entre 2017 e 2020 – , vice-prefeito e agora prefeito de Aparecida, ou seja, como homem público, Vilmar Mariano sempre esteve à disposição de todos órgãos de controle da administração pública e respeita o trabalho de todos, mas entende que não haveria necessidade das buscas e apreensões realizadas nesta quinta-feira, 19, porque todos os citados sempre estiveram a disposição das autoridades e, sobretudo, porque o processo de construção da sede própria da Câmara de Aparecida ocorreu com lisura total.

Sobre o caso, além de Gustavo Mendanha, seu primo atual secretário de Desenvolvimento Urbano do município, Davi Mendanha, também foi alvo. Ao todo, a polícia cumpriu 15 mandados de busca e apreensão contra os dois e alguns empresários.

As autoridades chegaram a apreender dois computadores na casa de Gustavo Mendanha, um deles do filho do ex-prefeito de Aparecida. Já na residência do primo dele, foram apreendidos pen drives e um notebook. Na casa de empresários foram apreendidas armas e o bloqueio de bens dos investigados correspondente à quantia de mais de R$ 1 milhão.

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