Há exato um ano, o prefeito de Aparecida de Goiânia Vilmar Mariano (Patriota) tomava posse no cargo prometendo continuidade à gestão que o antecessor Gustavo Mendanha (Patriota) que se descompatibilizava do cargo para fazer frente ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil) na disputa pelo Palácio das Esmeraldas, vinha fazendo.
No dia 31 de março de 2022, o ciclo político do prefeito eleito com expressivos 98% dos votos chegava ao fim para que seu vice, Vilmar Mariano pudesse iniciar sua própria trajetória. O atual prefeito já havia garantido: Mendanha continuaria sendo conselheiro em sua gestão que seria de continuidade.
De lá para cá, poucas mudanças ocorreram. Vilmar foi forçado a realizar uma mudança forçada em seu secretariado logo de cara, afinal de contas, pelo menos cinco titulares também pediram exoneração para concorrer a cargos públicos. Apenas Veter Martins, ex-secretário de Planejamento de Aparecida conseguiu cravou a vitória nas urnas.
Outras alterações suaves foram feitas na Secretaria de Indústria e Comércio, Articulação Política e de Ciência, Tecnologia e Inovação. Novas composições podem ocorrer. “Apenas ajustes”, destaca Mariano. Ele também brinca que uma ampla reforma de seu secretariado irá ocorrer… em 2025.
Mas também houveram ruídos parlamentares. Recentemente, o prefeito foi alvo de críticas do presidente da Câmara dos Vereadores, André Fortaleza (MDB) com quem nunca teve uma relação perfeita mas que subiu o tom no relacionamento. Mariano, minimiza. “Na verdade, o embate com a Câmara é por parte deles. Se o presidente da Câmara quer ter embate é problema dele”, destaca.
“Eu não quero ter embate. Quero fazer o combate por uma gestão. Hoje temos uma base de 19 vereadores. Agora, quem quiser fazer oposição é problema de quem quiser ficar. Quero fazer uma gestão para todos, mas quem não quiser ficar na base, pode ficar à vontade”, crava.
Nesta rápida entrevista que o prefeito de Aparecida de Goiânia concedeu ao jornalista e diretor de redação do Diário de Goiás, Altair Tavares, ele faz um balanço sobre sua gestão frente à Cidade Administrativa.
Altair Tavares: Qual o balanço que o senhor faz após um ano como prefeito de Aparecida de Goiânia?
Vilmar Mariano: O balanço é positivo. Fizemos um bom trabalho e pegamos a Prefeitura num período eleitoral que não é fácil. Quando saímos da eleição entramos num período chuvoso, a gente tem feito muita coisa. Várias reformas de escolas, frentes de asfalto, pequenos trechos de obras. O balanço é positivo.
AT: O senhor assumiu prometendo uma gestão de continuidade e promoveu algumas mudanças em secretarias. Como avalia esses ajustes?
VM: Não deixou de ser continuidade. É um governo de continuidade. Quando o governo está bom você não pode interromper ele. Não mudou nada. Acho que a gente precisa começar as frentes de asfalto que estão sendo licitadas. Algumas já estão até licitadas. Nosso objetivo é esse.
AT: Recentemente, houveram alguns embates com vereadores. O presidente da Câmara, André Fortaleza, chegou a ser duro com o senhor em alguns momentos.
VM: Na verdade, o embate com a Câmara é por parte deles. Se o presidente da Câmara quer ter embate é problema dele. Eu não quero ter embate. Quero fazer o combate por uma gestão. Hoje temos uma base de 19 vereadores. Agora, quem quiser fazer oposição é problema de quem quiser ficar. Quero fazer uma gestão para todos, mas quem não quiser ficar na base, pode ficar à vontade.
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