11 de agosto de 2024
Esportes

Vila Nova pode incentivar torcedor a não comparecer no clássico contra o Atlético

Presidente Gutemberg Veronez - Vila Nova. (Foto: Diário de Goiás)
Presidente Gutemberg Veronez - Vila Nova. (Foto: Diário de Goiás)

A decisão da diretoria do Atlético Clube Goianiense de realizar promoção de meia entrada nos preços dos ingressos apenas para os torcedores que marcarem o rubro negro em apostas da Timemania como time de coração no clássico do próximo sábado (28), pelo Campeonato Brasileiro, deixou os vilanovenses contrariados.

Em entrevista a Rádio 730 o presidente Gutembert Veronez, do Vila Nova, disse que o caminho para o Atlético ter uma boa arrecadação não passa por essa atitude.

“É uma falta de sensatez muito grande, você pedir para um torcedor colorado marcar o Atlético como time de coração. Entendo o Atlético que quer melhorar a receita, mas não é dessa forma que vai conseguir, usando a torcida do Vila”.

O diretor de futebol do Atlético, Adson Batista, justificou a medida adotada pelo clube e revelou que a intenção não é provocar os colorados.

“A idéia é aumentar a participação do Atlético na timemania e em momento algum para afrontar o Vila Nova. Agora se o presidente do Vila pensa diferente é um problema dele, ele não deveria ter essa postura”.

Existe uma tentativa para que a situação seja revista e que torcedores dos dois times possam ter o benefício da meia entrada apostando no seu respectivo clube de coração. A Federação Goiana através do presidente André Pitta busca um consenso e luta para mudança na posição do Atlético.

Caso isso não aconteça, o Vila Nova pode trabalhar para que o seu torcedor não compareça no clássico do Serra Dourada. “O próprio torcedor já está se movimentando nas redes sociais e pedindo. Isso impede o espetáculo, por conta de insistir nisso o Atlético pode ter um prejuízo muito maior. Quem teve essa idéia foi muito infeliz.” – disse o presidente Gutemberg Veronez.

Adson Batista ao ser questionado a respeito do posicionamento do Vila Nova afirmou que não vai ceder a chantagens. “É lamentável, é uma atitude errônea no meu ponto de vista. Mas é um direito deles, se ele quer fazer isso eles têm todo o direito. Não é com chantagem que vamos mudar de opinião”.


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