O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou, durante sessão realizada nesta segunda-feira (9), o pedido de devolução do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), que tramita na Casa, à Câmara dos Deputados.
O pedido foi feito pelo atual presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), juntamente com a decisão de anular a sessão de autorizou a abertura do processo de impeachment, também nesta segunda-feira.
Segundo o presidente do Senado, o pedido devia ter sido feio por meio de uma resolução, não de ofício, e chamou a decisão de intempestiva, uma vez que o processo já tramita no Senado há semanas. Para o presidente do Senado, “aceitar essa brincadeira com a democracia, seria ficar comprometido com o atraso do processo”.
“O senado já está com esse assunto há várias semanas, sendo discutido diariamente na imprensa nacional. Já houve leitura da autorização no plenário, indicação pelos líderes, instalação da Comissão Especial que fez reuniões presidias pelo senador Raimundo Lira, quase 70 horas de trabalho, apresentação, discussão, defesa, acusação e votação do seu parecer”, afirmou.
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