23 de novembro de 2024
AGRESSÃO

Vídeo mostra mulher sendo agredida por esposa de ginecologista durante consulta

Segundo a paciente, a clínica não possuía bata para as pacientes vestirem durante o procedimento, portanto, ela teria que que tirar a roupa para o exame
Caso aconteceu em uma clínica de Jaboatão dos Guarapes, em Pernambuco. (Foto:
Caso aconteceu em uma clínica de Jaboatão dos Guarapes, em Pernambuco. (Foto:

Uma mulher foi agredida durante uma consulta ginecológica, que aconteceu na manhã de segunda-feira (30). Segundo a paciente, a esposa do ginecologista interrompeu o exame e pediu para que ela fosse embora. O caso aconteceu em uma clínica de Jaboatão dos Guarapes, em Pernambuco.

Em um vídeo publicado pela mulher, é possível ouvir a esposa do ginecologista dizendo “sai daqui” várias vezes. Em reposta, a paciente diz que não vai sair e que, caso decida sair, vai para a delegacia. Então, a esposa a agride a vítima, que chora desesperada. O médico tenta amenizar a situação.

Segundo a paciente, a clínica não possuía bata para as pacientes vestirem durante o procedimento, portanto, ela teria que que tirar a roupa para o exame, sendo esse o motivo das agressões. “Quando eu estava tirando minha calça, ela já estava me constrangendo. Ela falou que era para eu ir de saia, que eu não tinha modos. Ela me deu um jaleco, porque lá não tem bata, ‘para me preservar’”, disse.

Ela disse que chegou a pedir para a esposa do ginecologista sair da sala, mas ela se recusou. “Quando eu deitei na maca eu pedi para que ela saísse de lá porque eu me senti desconfortável pela forma como ela falou comigo, isso eu já chorando, e ele me pedindo desculpa por isso. Ela falou que não ia sair de forma alguma”, explicou.

Mulher tocou nela

A paciente relata que começou a gravar o vídeo porque quando ela foi colocar o transdutor, “puxou com toda força do mundo, sem consentimento”. Segundo a mulher, ela se sentiu mal e constrangida.

“Fiquei muito nervosa porque eu cheguei e fiz o que tinha que ser feito. Não tirei graça com ninguém, não me dirigi a ele. Só dei boa tarde, mostrei o comprovante que eu paguei e nada mais que isso. Até então, para mim, ela era uma médica qualquer”, explicou.

De acordo com o Diário de Pernambuco, a paciente teria ido a delegacia para preencher boletim de ocorrência e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito.


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