12 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:16

Vídeo: Autoridades avaliam que tragédia em Itumbiara poderia ser maior

Autoridades da Segurança Pública explicaram primeiros fatos concretos do caso (Foto: André Saddi)
Autoridades da Segurança Pública explicaram primeiros fatos concretos do caso (Foto: André Saddi)

Se o desastre foi grande no atentado em Itumbiara, com três mortes (ex-prefeito do município, José Gomes (PTB), o policial militar Vanilson Pereira e ainda o atirador Gilberto Ferreira), e dois feridos (vice-governador José Éliton e o advogado Célio Rezende), a tragédia poderia ser ainda maior. Autoridades da área de  Segurança Pública avaliaram que a resposta dos policiais que estavam no local evitou que outras pessoas pudessem ser executadas.

 Veja a explicação completa:

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Imagens de captadas por câmeras de segurança em comércios da região mostram claramente que o tempo de ação do atirador foi muito rápido.

Às 17:45 imagens de câmeras de segurança mostram que o veículo do atirador Gilberto Ferreira do Amaral se deslocando na avenida em que ocorreu o atentado. Ele estacionou o carro e ficou posicionado. 17:46 políticos soltam fogos de artifício. 17:46 a comitiva principal da carreata passa pelo local. É possível ver claramente o carro do autor saindo do lado direito para o canto esquerdo da pista e a caminhonete que estava no sentido contrário.

Gilberto sai do carro e já parte para cima e abre fogo. Segundos depois pessoas pulam do veículo. Ainda as 17:47, as imagens mostram pessoas fugindo. A equipe de segurança revidou. De 10 a 11 segundos ocorre a abordagem, os tiros e a resposta dos policiais.

Veja vídeo:

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De acordo com o secretário de Segurança Pública em exercício, coronel Edson Costa Araújo, o atirador, Gilberto Ferreira do Amaral, tinha munição reserva. Ele teria efetuado 13 disparos, o que ainda será confirmado no exame de Balística e estava com carregamento reserva. Edson Araújo explicou que após a ação do atirador, o tempo de resposta dos policiais evitou que tivesse tempo de reabastecer a arma e continuar efetuando os disparos.

“Fazer a contenção do atirador num espaço de tempo muito curto. A contenção impediu que a catástrofe seria maior. Descarregou arma e tinha um carregador sobressalente. Se não fosse a ação rápida, o perpetrador poderia ter carregado a arma e continuado a ação. A catástrofe poderia ser maior”, explicou o secretário de Segurança Pública em exercício, coronel Edson Costa Araújo.

O secretário classificou o crime como político, pelo fato de ter ocorrido no meio de uma atividade eleitoral e um dos mortos participaria do pleito. Ele entende que o direito do cidadão de votar no candidato foi interrompido. No entanto, não dá para precisar se a motivação do crime será política, o que será apurado.

Boatos

Um dos pontos enfatizados pelas autoridades de Segurança Pública é em relação a vários boatos que circularam após o crime, entre eles relativos a atos de vandalismo. O coronel descartou a ocorrência de atos. Depredações e outros crimes não ocorreram, segundo a polícia.

Reforço policial foi enviado para a cidade de Itumbiara. Para as eleições municipais também haverá reforço. A PM espera manter a ordem, tranquilidade pública durante o período.

O comandante do Corpo de Bombeiros, Carlos Helbingen afirmou que os boatos atrapalharam as equipes de segurança. Ele ressaltou que um dos objetivos foi de conter o que considerou uma rede de boatos, de informações desencontradas. Ele ressaltou que a missão dos bombeiros foi de viabilizar a eficiência do socorro, diminuindo as consequências paras os familiares e das próprias vítimas.

Força Tarefa

Foi criada uma Força Tarefa denominada Operação Paranaíba. 13 delegados, incluindo o diretor geral, Álvaro Cassio dos Santos o comandante Geral do PMGO e outros oficiais da PM também estão no local para ajudar nos trabalhos, além de dois delegados da Polícia Federal e alguns agentes da instituição.

De acordo com o delegado Marcelo Aires, entre os primeiros resultados da Força Tarefa estão as apreensões de drogas e de um veículo roubado que estava na casa dos filhos de Gilberto, em Araporã, do outro lado do Rio Paranaíba, já em Minas Gerais. Os dois não estavam em casa e estão sendo procurados pela polícia.

Segundo a superintendente da Polícia Técnico Científica, Rejane Barcelos, o corpo de Gilberto foi trazido para necropsia e para realização de outros exames se assim for necessária. A intenção é de verificar várias situações, entre elas se o autor havia consumido drogas ou álcool. Uma nova perícia também foi feita nesta quinta-feira (29), no local do crime para a coleta de outras informações.

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