Candidatos não aprovados dentro das vagas no Concurso da Polícia Militar (PM) de Goiás, foram ao Desfile Cívico Militar em comemoração ao aniversário de Goiânia fazer pressão para que o governo atenda a reivindicação deles, que querem a retificação do edital do certame, realizado para prover 60 vagas para cadete e 1.050 para soldados. De acordo com o edital, o cadastro de reservas deverá ser composto por apenas 10% do número de vagas, isto é, 6 aprovados para cadete e 105 vagas para soldado.
“Nosso pleito é justo. O que nós reivindicamos é que o cadastro de reserva seja composto por todos os aprovados. Por isso a gente pede a alteração do edital, uma vez que o déficit é grande”, argumentou um dos protestantes, André Luiz de Freitas.
Mas, para o vice-governador de Goiás, José Éliton, que estava presente, o pleito não é justo. “Injusto em todos os aspectos e até mesmo imoral, uma vez que eles não foram aprovados em concurso. Os excedentes não foram aprovados. Eles fizeram a inscrição e sabiam da regra do jogo e agora querem alterar. Eles estiveram comigo e foi feito um Termo de Ajuste de Conduta no sentido de ampliar as vagas do Cadastro de Reserva”, informou.
O vice- governador José Éliton ainda disse que a manifestação só ocorreu por conta da quebra de palavra dos manifestantes. “Essa manifestação quebra a palavra deles. Eles querem mudar a regra do jogo e isso não é possível. No Brasil é preciso debater os temas com profundidade e respeito. Partimos do pressuposto que o interesse coletivo tem que estar acima do individual”.
As informações são do Jornal Realidade, da Vinha FM.
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