Assim como a maioria dos comércios que começam a ficar sem abastecimento de alimentos, medicamentos e outros produtos, os postos de combustíveis também já começam a sofrer os efeitos da paralisação nacional dos caminhoneiros. Com isso, o patrulhamento de rotina da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) também poderá ser prejudicado.
De acordo com o porta-voz da PM-GO, tenente-coronel Marcelo Granja, se a paralisação dos caminhoneiros não encerrar nesta semana, as viaturas não terão condições de serem abastecidas, principalmente no interior.
“O Comando de Logística nos informou que o problema de falta de abastecimento pode começar nesta semana, a princípio no interior. Não é um problema da nossa administração, mas que devido à greve, não temos como fazer nada, porque a falta de abastecimento afeta todo mundo”, informou o tenente-coronel.
Segundo Marcelo Granja, não há informações de que algumas viaturas deixaram de rodar, nem em qual cidade os combustíveis poderão acabar primeiro. “Mas vai começar a faltar combustível esta semana se não acabar a greve”, concluiu.
Corpo de Bombeiros
Ao Diário de Goiás, a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) informou que as viaturas tem uma forma de abastecimento diferente da Polícia Militar e qua té o momento não há informações sobre possibilidade de desabastecimento.
“Nós temos um cartão do Estado para abastecer as viaturas em postos de combustíveis conveniados. Nós não temos um posto fixo para abastecer. Então, se eventualmente faltar combustível em um posto, podemos ir para outro conveniado. No interior, a situação é a mesma”, informou o sargento Queiroz.
Atualizada às 10h
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