12 de agosto de 2024
Política

Vereadores tentam encerrar atritos entre PMs e Guardas Civis

No dia 5 deste mês ocorreu um tiroteio no Carrefour da Avenida T-9, em Goiânia. Na ocasião, o funcionário Ari José dos Reis foi morto. O conflito foi entre o cabo da PM Bruno Carili e o Guarda Civil de Aparecida, Bruno da Silva. Consequências do fato ainda estão à tona. Vereadores que fazem parte da Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal de Goiânia, têm recebido informações de que há rusgas em determinados grupos, o que tem causado preocupação.

O vereador Sargento Novandir (PTN) explicou ao Diário de Goiás que tem recebido via Whatsapp e Facebook informações que há uma desconfiança entre grupos da Guarda e da PMGO, resultando em até supostas ameaças.

“Por enquanto a gente escuta falar que no Facebook está havendo ameaça, que através de rede social, um está falando mal do outro. Guarda criticando PM, PM criticando Guarda. Isso é errado. Temos que juntar as duas forças para dar melhor segurança e não conflito. Temos que apaziguar esta situação”, destacou.

Sargento Novandir explicou que há a intenção de se fazer uma audiência pública para tratar do assunto. Na ocasião, ele pretende convidar o comandante do Policiamento da Capital, tenente coronel Ricardo Rocha, o presidente da Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, inspetor José Eulálio Vieira. A intenção é de discutir os problemas, mas ao mesmo tempo propor soluções em conjunto, evitando conflitos entre Guardas Civis e Policiais Militares.

Já o vereador Romário Policarpo que é guarda civil em Goiânia, destacou que é preciso que os agentes das duas corporações tenham entendimento de que o fato no Carrefour da Avenida T-9, foi algo isolado.

“Há uma convergência da Comissão para que a gente reúna essas forças policiais e de fato coloque um ponto final nisso e que se mostre que foi um ponto isolado. Não gosto do termo “panos quentes”. O objetivo é colocar a verdade à tona. Existe uma minoria dos dois lados que não entendeu muito bem a situação e não tem tratado o fato como o isolado”, argumentou Romário Policarpo.

O Diário de Goiás ainda busca ouvir as duas corporações sobre o assunto.

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