Os vereadores Mauro Rubem (PT) e Santana Gomes (PRTB) ingressaram de forma conjunta com uma ação para interromper o processo licitatório que a Prefeitura de Goiânia iria fazer para contratar uma empresa privada que faria a aplicação de vacinas contra a Covid-19. O ato foi movido ontem (20/05). A assessoria do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) informou nesta sexta-feira (21/05) que o processo foi adiado.
Por meio das redes sociais, Mauro considerou que a suspensão do contrato foi uma vitória e que o secretário de Saúde, Durval Pereira, deverá ser convidado a explicar os detalhes do processo na Câmara dos Vereadores. “Entramos com uma ação judicial e aprovamos um requerimento convidando o secretário para explicar esse absurdo. Não concordamos com essa proposta mas tivemos uma vitória parcial e queremos o fortalecimento do setor público, da Secretaria Municipal da Saúde, a valorização dos servidores e o combate ao covid-19 que deve ser fortalecido em Goiânia.”
“Não vamos aceitar que toda expertise do SUS seja ignorada para privilegiar algumas empresas, sobretudo em meio à pior crise sanitária que o Brasil já viveu”, escreveu o petista, nas redes sociais. Ele considera a atitude do executivo municipal ‘arbitrária’. Na prática, é uma terceirização do processo de imunização.
“Enviamos ao Secretário Municipal de Saúde, na última terça, 18 de maio, requerimento solicitando explicações sobre a decisão arbitrária de terceirizar a vacinação da Covid-19 em Goiânia, algo nunca visto antes, que vai na contramão da tradição das campanhas nacionais de vacinação do nosso país, realizadas pelo SUS, de reconhecimento em todo o mundo”, destacou.
Mais cedo, por meio de nota, a Prefeitura de Goiânia informou que o motivo do adiamento se dá “para fins de esclarecimento junto ao Tribunal de Contas do Município (TCM)”.
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