23 de dezembro de 2024
Cidades

Vereadores citados em investigação do Mutirama fazem defesa

Os vereadores Wellington Peixoto (PMDB), Vinícius Cirqueira (PROS) e Zander Fábio (PEN) foram citados na investigação da Operação Multigrana, que procura apurar possíveis irregularidades no Parque Mutirama, entre elas desvios de recursos de bilheterias e influência política. Wellington Peixoto explicou que vê com tranquilidade. Ele diz que não foi questionado sobre a fraude na bilheteria, mas sim sobre outros pontos.

“Vejo com tranquilidade, prestei todos os esclarecimentos ao Ministério Público, não tenho motivo para me preocupar. Não fui questionado sobre alguma fraude na bilheteria. A preocupação é se fiz campanha e se teria forçado alguém que trabalhava no parque a me apoiar. Estou com a consciência tranquila”, destacou.

Já Vinicius Cirqueira (PROS) explicou que tomou a liberdade de ir ao Ministério Público para explicar que recebeu doação de um dos investigados na ação, o ex-servidor Geraldo Magela na ordem de R$ 4 mil.

Ao Diário de Goiás, o parlamentar disse que a doação recebida está dentro da legalidade, de acordo com as regras legais. Ele explicou que não houve algum tipo de acordo ou de influência ilícita.

Zander Fábio (PSL) não quis falar com a imprensa sobre o assunto. Os vereadores do PSDC, Anderson Sales, Kleybe Morais e Jair Diamantino chegaram a ser citados por uma servidora que está sendo investigada por fraudes.. Anderson Sales disse nesta terça-feira (22), ao usar a tribuna disse que vai provar que não cometeu nenhum ato ilícito e quem não deve não precisar temer.

A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 23 de maio. Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária, cinco de condução coercitiva e 12 de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Segundo direção da Agência de Turismo e Lazer (Agetul), a operação começou após uma denúncia da própria agência, que comparou o total da bilheteria deste ano com o arrecadado em anos anteriores. Em 2017, o lucro foi de R$ 20 mil, enquanto em R$ 2016, apenas R$ 2 mil. O dinheiro supostamente desviado por organização criminosa da bilheteria dos parques era usado para fins políticos e enriquecimento pessoal.


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