Mesmo com a morte do ex-prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), vereadores que integram a Comissão Especial de Inquérito (CEI) que analisam as contas das administrações de Iris Rezende (PMDB) e Paulo Garcia (PT) entre os anos de 2008 e 2016, pretendem continuar com as apurações.
A vereadora Priscilla Tejota (PSD), além de lamentar a morte do petista também avaliou que haverá grandes prejuízos, pois não será apresentada a versão dele em relação aos fatos.
“Nós lamentamos a morte dele. Mas a CEI continua, os processos continuam. Como deixamos a convocação do ex-prefeito para o final, fica sim um prejuízo para a CEI. Seria importante a versão dele, por exemplo, na questão do IPSM, explicar o que ele mandou fazer, como ele, se o que foi executado era diferente do que ele havia dito para fazer. É uma gestão dele, por mais que o secretário tenha liberdade, mas a administração geral era dele” argumentou a parlamentar.
O presidente da CEI das Contas, Zander Fábio (PEN), relatou que uma alternativa será a de colher mais informações com as pessoas que trabalharam com o ex-prefeito e ainda obtendo mais detalhes a partir de documentos que já estão sendo ou ainda serão analisados pela Comissão Especial de Inquérito.
“Nós temos aí um cronograma com ex-presidentes do IMAS, diligencias nas secretarias de Finanças e Saúde. Os trabalhos continuam. Se for encontrado algum tipo de irregularidade, os ordenadores de despesas, titulares das pastas, responderão”, destacou o presidente Zander Fábio.
A próxima reunião da CEI está marcada para esta quarta-feira (2), às 14:00. A previsão é que o relatório seja votado no início da segunda quinzena de setembro.
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