Assim que for iniciado o ano legislativo de 2015, a Reforma Administrativa no Paço será um dos primeiros projetos importantes a serem encaminhados pela prefeitura. Vereadores de situação e oposição já analisam o tema.O envio de uma nova reforma a Câmara Municipal de Goiânia não é novidade. Ainda no mês de outubro, o Diário de Goiás havia informado que uma consultoria analisava dados que pudessem ajudar o Paço a elaborar um novo projeto.
De acordo com o líder do prefeito na Câmara, Carlos Soares (PT) o tema está sendo discutidos em reuniões com sindicatos para que o projeto já chegue melhor formatado no legislativo.
“O prefeito deve mandar a reforma no começo do ano, mas ainda não detalhou com nós vereadores qual a intenção. Precisamos de uma reforma administrativa para contermos gastos. A questão está sendo discutida com sindicatos, são várias reuniões que estão acontecendo para poder ver o nível de reforma”, explica Soares.
O líder do prefeito acredita que será difícil promover mais cortes em comissionados. Desta forma ele entende que a reforma pode atingir servidores efetivos.
“Do jeito que está precisará haver cortes nos efetivos. Gratificações, quinquênios, incorporações, porque Goiânia já praticamente não têm mais comissionados. Isso só será feito após conversas com sindicatos”, afirma.
Membros da oposição entendem que uma reforma administrativa na prefeitura seria boa.
“A reforma administrativa é necessária, a Prefeitura está inchada, tem excessos de secretarias, excessos de cargos comissionados. É preciso rever realmente algumas condições, por exemplo, os super salários na Comurg ainda continuam”, descreve Elias Vaz (PSB).
O vereador Elias Vaz afirma que um ponto a ser observado com bastante cautela pela prefeitura é a incorporação de gratificações.
“Não podemos conviver com funcionários que deveria ganhar 1500 reais e só não ganha 30 mil reais porque tem o piso do prefeito, tá ganhando quase 20. Como pode uma pessoa que deveria ganhar 1500 reais ganhar quinquênio de 8 mil reais. Que lógica é essa?”, questiona.
Ainda em novembro, o prefeito de Goiânia Paulo Garcia em entrevista ao Diário de Goiás, explicou que seria pouco provável o envio da matéria ainda em 2014 por conta de outros projetos importantes que já estavam no legislativo, entre eles o que pretendia reajustar o IPTU. Durante a última prestação de contas aos vereadores, o prefeito afirmou a mesma intenção.
Leia mais sobre: Política