Contrário ao projeto que aprovou o atual Código Tributário do Município, em setembro de 2021, o vereador Lucas Kitão (PSD) afirma ao Diário de Goiás nesta quinta-feira (23/06) que o novo projeto do Paço Municipal não deve corrigir grandes problemas, como as injustiças que já foram cometidas com alguns proprietários de imóveis e o valor do Custo Unitário Básico (CUB) que não será mexido e seguirá supervalorizando imóveis ao longo dos anos. A posição é a mesma do vereador Mauro Rubem (PT).
“Até então o que temos são informações preliminares e que só teremos certeza quando o texto começar a tramitar na Casa, no entanto posso afirmar que continuamos preocupados com o projeto, ao que tudo indica, não será uma correção de rota, não é uma busca por justiça fiscal. Eles querem apenas limitar o aumento para um período determinado, mas a preocupação nossa é de que não haverá correção de injustiças que já foram cometidas”, argumentou Kitão.
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Já Mauro pontuou que até o momento as revisões anunciadas pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) são ruins e que não atendem as demandas que vinha fazendo. “Muito ruim! Pois mantém os aumentos abusivos, não corrige as injustiças e não faz as correções necessárias”, pontuou.
Setor empresarial vê novo texto com otimismo
Prestes a ser encaminhado para ser apreciado pela Câmara dos Vereadores, o projeto de revisão do novo Código Tributário promete entregar ajustes para que Goiânia se torne mais atrativa para investimentos. De acordo com o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás, Marcelo Baiocchi, o texto passará por menos polêmicas e o debate em torno da construção do documento tem sido de “alto nível”.
LEIA TAMBÉM: Rogério Cruz congela IPTU para 2023/2024 e coloca limite de 10% em aumento para 2025A Fecomércio esteve envolvida nas reuniões tocadas pela Secretaria de Infraestrutura com outras entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), além de outras, para a construção do novo texto. De acordo com Marcelo, a comissão foi criada de maneira permanente para debater temas “do âmbito tributário do município”.
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