12 de setembro de 2024
CTM 2.0 • atualizado em 23/06/2022 às 15:44

Vereadores acreditam que revisões no Código Tributário de Goiânia ‘não vão corrigir injustiças’

Críticos do projeto desde que foi aprovado ano passado, parlamentares não acreditam que ajustes vão resolver falhas
Lucas Kitão (PSD) e Mauro Rubem (PT): vereadores foram contrários a aprovação do Código Tributário durante a tramitação no ano passado
Lucas Kitão (PSD) e Mauro Rubem (PT): vereadores foram contrários a aprovação do Código Tributário durante a tramitação no ano passado

Contrário ao projeto que aprovou o atual Código Tributário do Município, em setembro de 2021, o vereador Lucas Kitão (PSD) afirma ao Diário de Goiás nesta quinta-feira (23/06) que o novo projeto do Paço Municipal não deve corrigir grandes problemas, como as injustiças que já foram cometidas com alguns proprietários de imóveis e o valor do Custo Unitário Básico (CUB) que não será mexido e seguirá supervalorizando imóveis ao longo dos anos. A posição é a mesma do vereador Mauro Rubem (PT).

“Até então o que temos são informações preliminares e que só teremos certeza quando o texto começar a tramitar na Casa, no entanto posso afirmar que continuamos preocupados com o projeto, ao que tudo indica, não será uma correção de rota, não é uma busca por justiça fiscal. Eles querem apenas limitar o aumento para um período determinado, mas a preocupação nossa é de que não haverá correção de injustiças que já foram cometidas”, argumentou Kitão.

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Já Mauro pontuou que até o momento as revisões anunciadas pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) são ruins e que não atendem as demandas que vinha fazendo. “Muito ruim! Pois mantém os aumentos abusivos, não corrige as injustiças e não faz as correções necessárias”, pontuou.

Setor empresarial vê novo texto com otimismo

Prestes a ser encaminhado para ser apreciado pela Câmara dos Vereadores, o projeto de revisão do novo Código Tributário promete entregar ajustes para que Goiânia se torne mais atrativa para investimentos. De acordo com o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás, Marcelo Baiocchi, o texto passará por menos polêmicas e o debate em torno da construção do documento tem sido de “alto nível”.

LEIA TAMBÉM: Rogério Cruz congela IPTU para 2023/2024 e coloca limite de 10% em aumento para 2025A Fecomércio esteve envolvida nas reuniões tocadas pela Secretaria de Infraestrutura com outras entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), além de outras, para a construção do novo texto. De acordo com Marcelo, a comissão foi criada de maneira permanente para debater temas “do âmbito tributário do município”.


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