23 de dezembro de 2024
Igualdade • atualizado em 10/06/2022 às 15:04

Vereadora de Aparecida cobra justiça de gênero em premiação no Campeonato de Futebol da cidade

Prêmios em dinheiro para os times masculinos e femininos possuem diferença de mais da metade do valor
Vereadora solicitou ao prefeito da cidade a igualdade dos valores dos prêmios. Foto: Reprodução/Instagram
Vereadora solicitou ao prefeito da cidade a igualdade dos valores dos prêmios. Foto: Reprodução/Instagram

Depois de repercussão nas redes sociais, a vereadora de Aparecida, Camila Rosa (PSD) protocolou um ofício solicitando ao prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano (MDB), a igualdade dos valores dos prêmios para as equipes masculina e feminina do Campeonato Municipal de Futsal do Centenário da cidade de Aparecida.

O torneio, realizado pela Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude causou reações negativas nas redes sociais. Os valores dos prêmios em dinheiro a serem pagos às categorias de futsal adulto e escolar sub-15 e 17 possuem diferença de um pouco mais da metade entre os gêneros masculino e feminino.

De acordo com a secretaria que organiza o torneio, o prêmio masculino seria na quantia de R$12.500,00 enquanto os vencedoras do feminino receberão R$7.500,00. Mesmo representando a mesma categoria, os homens seriam favorecidos na premiação.

Na publicação de divulgação do Campeonato no perfil da Prefeitura de Aparecida, há diversos comentários de seguidores e cidadãos da cidade questionando a diferença de valores e acusando a discriminação de gênero, entre eles a vereadora.

Camila Rosa é madrinha do time de futebol feminino do Ajax e agiu em defesa da paridade de gêneros no esporte. “Precisamos igualar esses prêmios. Mulheres são tão importantes no esporte quanto os homens. Solicitamos urgentemente a equiparação dessa premiação em respeito a todas as mulheres”, escreveu a vereadora.

Após o incidente, Camila protocolou pedido junto a prefeitura para igualitar os valores dos prêmios. “Vamos procurar a secretaria municipal e o prefeito e solicitar que na premiação do torneio de nossa cidade a paridade de gênero seja respeitada como forma de valorizar a todos os praticantes, principalmente as jogadoras de futebol”, pontuou.

Luana Cardoso é estagiária pelo convênio do Diário de Goiás com a UFG (Universidade Federal de Goiás) sob supervisão de Domingos Ketelbey


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