O vereador e líder do Republicanos na Câmara Municipal, Leandro Sena está revoltado com o aumento do IPTU denunciado por contribuintes de Goiânia que tem ultrapassado o limitador dos 45%, prometido pelo Paço Municipal, apesar de ter votado a favor do texto. Desde sexta-feira, ele segue em reuniões com outros vereadores e ameaça pedir revogação do texto ao prefeito Rogério Cruz (Republicanos). O texto foi aprovado em tempo recorde sob muita pressão da adminsitração municipal.
“Quando se apresentou o cálculo, era para ser conforme e nós tínhamos clareza que não ultrapassaria 45% da sua capacidade e levando em conta outros benefícios para a população como o IPTU social. Foi-se discutido várias coisas e neste momento a gente percebe uma divergência total nos cálculos que não bateram”, destacou em conversa com o Diário de Goiás neste domingo (30/01).
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Em vídeo publicado na manhã deste domingo o vereador foi às redes sociais em tom de revolta. Ressaltou que não é a favor do IPTU da forma como foi mensurado e que os cálculos apresentados pelos técnicos da Prefeitura foram diferentes dos que os contribuintes estão mostrando. “De duas uma: tentaram enganar os vereadores ou enganaram a população. Ou senão, os técnicos da prefeitura estão perdidos sem buscar o real impacto diante ao IPTU da cidade de Goiânia”.
Nas reuniões, a proposta é pela revogação do Código Tributário de Goiânia. “Vou propor juntamente com os colegas vereadores nesta semana ao prefeito, a revogação total do código tributário de Goiânia para que não possa ter surpresas junto ao ISS que ainda terá impacto pelos empresários. Vamos manifestar a favor da população”, pontuou no vídeo. “Vamos ter uma conversa sincera com o prefeito e apontando que este pode ser um caminho. A sugestão da revogação do texto”, destacou ao DG pontuando que ainda é aliado e faz parte da base do prefeito.
Questionado se não geraria um desgaste em torno da revogação do texto, Sena ponderou que o Código Tributário já demorou mais de 45 anos para ser atualizado, neste momento o que importa a sociedade é a justiça social. “Precisamos de mais tempo para discutir isso com mais segurança. São quase 50 anos, podemos aguardar mais um pouco no sentido de buscar finalizar isso de uma forma segura”, ponderou.
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