22 de novembro de 2024
Operação Venire • atualizado em 03/05/2023 às 12:22

Veja quem foi preso até agora nas ações da Polícia Federal nesta quarta (3), em Brasília e no RJ

Além das prisões, celular de Bolsonaro foi apreendido e polícia disse que seu cartão de vacina foi adulterado
Sargento Max - que na foto aparece com o ex-presidente Jair Bolsonaro em dia de motociata - foi um dos presos hoje. (Foto: reprodução)
Sargento Max - que na foto aparece com o ex-presidente Jair Bolsonaro em dia de motociata - foi um dos presos hoje. (Foto: reprodução)

A Polícia Federal, por meio da Operação Venire, cumpriu mandado de busca e apreensão em um endereço do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, também, de prisão contra seus ex-assessores Mauro Cid e Max Guilherme. Tudo isso aconteceu apenas na manhã desta quarta-feira (3). Quem foi preso, além de Cid e Max, foi também Ailton Moraes Barros, candidato a deputado estadual pelo PL-RJ em 2022.

Também são alvos de mandado de prisão Sergio Cordeiro, segurança de Bolsonaro, Luis Marcos dos Reis, ex-ajudante de ordens e João Carlos de Sousa Brecha, secretário em Duque de Caxias (RJ). As medidas são no âmbito de uma investigação, diz a PF, sobre uma suposta “associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde”.

Sobre quem foi preso

Mauro Cid, coronel, é considerado um forte parceiro de Bolsonaro e, agora, é um dos indiciados pelo vazamento da apuração utilizada pelo ex-presidente em uma transmissão de 4 de agosto de 2021, em que contestou a segurança do sistema eleitoral e levantou suspeita de fraude nas eleições de 2018.

Agora, Cid também é investigado no inquérito das milícias digitais por transações suspeitas em favor de Bolsonaro, também descobertas pela PF a partir da quebra dos sigilos telemático e bancário.

Max e Cordeiro tinham cada um, um dos oito cargos de assessor a que Bolsonaro tem direito como ex-presidente da República. Cordeiro foi, inclusive, quem cedeu a casa para Bolsonaro realizar lives durante a campanha eleitoral, quando foi proibido de fazê-las no Palácio da Alvorada. Já Ailton, que chegou a ser eleito como suplente para a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), se autointitulava o “01 do Bolsonaro” no estado e na campanha em 2022.

Leia também: Celular de Bolsonaro é apreendido e PF diz que carteira de vacinação foi adulterada


Leia mais sobre: Brasil