07 de agosto de 2024
Goiânia

Veja o que já se sabe sobre o assassinato de pastora em Goiânia

Pastora foi vítima de crime brutal. (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Pastora foi vítima de crime brutal. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

A morte da pastora Odete Rosalina Machado da Costa, de 79 anos, dentro da igreja em que ministrava, deixou a população goianiense atônita. Ela era uma figura querida por vizinhos e fiéis que frequentavam o templo.

Costa também era mãe do cantor gospel Delino Marçal, vencedor do Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa, em 2019. O enterro será na manhã deste sábado (15), no Cemitério Jardim das Palmeiras.

A Polícia Civil investiga um caso e já há algumas informações sobre o crime. Na madrugada de sexta-feira (14), quando o assassinato da pastora aconteceu, ela e outro membro da igreja iniciaram uma oração às 5h. O lugar, de acordo com a polícia, estava fechado.

A pastora e homem ouviram gritos e foram até a entrada, onde um jovem nu gritava pelo nome de “José”. O membro da igreja que acompanhava a pastora afirmou que não havia ninguém ali que atendesse por esse nome. Porém, o jovem, identificado como Matheus Macaubas, de 22 anos e dependente químico, esmurrou o portão, pulou o muro, quebrou uma grade, a porta e invadiu a igreja.

Quando invadiu o templo, Macaubas, que as autoridades creem ter transtorno mental, pegou uma haste de ferro de uma porta quebrada e ameaçou de morte a pastora e o outro membro que estava com ela.

Para se defender, os dois começaram a orar. Um depoimento diz que, nesse momento, o jovem respondeu com: “Sai pra lá, crente do Satanás” e passou a tentar acertar o homem com o ferro e acabou atingindo-o no rosto.

O rapaz tentou acertar a pastora e o homem, enquanto eles usavam cadeiras de plástico da igreja para se defender. Todas as cadeiras do local foram destruídas.

Fuga termina em morte

A pastora e o fiel escaparam do templo, mas Macaubas alcançou Odete. Foi nesse momento que ele a atingiu com pelo menos três golpes na cabeça e matou-a. O homem que a acompanhavam conseguiu fugir e chamar familiares. Porém, no momento em que o socorro chegou, ela já havia perdido muito sangue e não resistiu.

O suspeito do crime foi preso cerca de 1 km dali. Ele ainda atirou pedras num ônibus e foi encontrado num terreno baldio. Os policiais militares que o prenderam receberam cusparadas e pontapés do jovem.

A Polícia Civil aguarda um lauda para determinar se o assassinato aconteceu num contexto de surto psicótico ou uso de drogas, ou ambos. Ele vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil e lesão corporal contra os policiais.


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